sábado, 27 de setembro de 2014

DEBATES NA RETA FINAL



Faltando uma semana para o primeiro turno, as atenções se voltam para os últimos debates programados pelas redes de TV Globo e Record nesta reta final.

Domingo, 28/09 - RECORD - Candidatos a Presidente
Terça, 30/09 - GLOBO - candidatos ao Governo do Rio
Quinta, 02/10 - GLOBO - Candidatos a Presidente

PROPAGANDA IRREGULAR DE DILMA E GAROTINHO APREENDIDA EM CAMPOS

De O Dia (aqui):


26/09/2014 23:20:35

Material foi confiscado em Campos porque não constava o nome do vice do PR

CONSTANÇA REZENDE
Rio - Cerca de mil cavaletes da presidenta Dilma Rousseff com o postulante ao governo do Rio Anthony Garotinho (PR) e a foto do candidato a deputado federal Paulo Feijó (PR) foram apreendidos pela Justiça Eleitoral, na noite de quarta-feira, em Campos. O material, considerado irregular por fiscais do TRE por não ter o nome do vice de Garotinho, Marcio Garcia, foi confiscado quando era transportado por uma carreta. A propaganda foi levada para duas salas do comitê de Feijó, no centro da cidade, e foram lacradas por decisão judicial.
Pela resolução 23.404 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a propaganda dos candidatos a presidente e a governador deve ter o nome de seus vices. A mesma norma também determina que os candidatos a senador têm que apresentar o nome de seus suplentes, de modo claro e legível.


Carreta transportava material adquirido pela campanha da presidenta, que deveria ser entregue em São Cristóvão, no Rio, mas acabou em Campos
Foto:  Divulgação

A ocorrência será analisada pelo Ministério Público Eleitoral e pela Justiça Eleitoral. Os órgãos também deverão investigar os motivos pelos quais a nota fiscal do material, da empresa Arte Visao Van Gogh Comércio de Produtos Promocionais LTDA, dizia que o material seguiria para o Rio, no bairro de São Cristóvão, mas foi parar em Campos. 
A base eleitoral de Feijó, aliado de Garotinho, fica em Campos, São Fidélis e em outras cidades do entorno. De acordo com as notas fiscais apreendidas, o material custou R$ 45 mil e foi adquirido pela campanha da presidenta Dilma Rousseff.
Segundo o comitê do candidato Paulo Feijó, o material comprado pela campanha de Dilma foi doado ao candidato a deputado federal. Garotinho também recebeu, recentemente, propaganda junto com a presidenta Dilma. Ontem, era possível ver diversos cavaletes dos dois em Nova Iguaçu, com a marca “Muda Mais”, adotada pela petista na campanha à reeleição. Até à noite desta sexta, os advogados de Feijó ainda não tinham entrado com recurso na justiça eleitoral para a liberação do material.

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS FAZ HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DE JOSÉ CÂNDIDO DE CARVALHO




Academia Brasileira de Letras realizará, no dia 2 de outubro, quinta-feira, às 17h30min, no Salão Nobre do Petit Trianon – Avenida Presidente Wilson, 203, Castelo –, mesa-redonda em homenagem ao centenário de nascimento dos Acadêmicos José Cândido de Carvalho e Geraldo França de Lima, sob coordenação do Acadêmico Domício Proença Filho, Secretário-Geral da ABL. Os Acadêmicos Murilo Melo FilhoCícero Sandroni e Merval Pereira farão parte da mesa.
O evento será transmitido ao vivo pelo portal da ABL.
Saiba mais
Quinto ocupante da Cadeira 31, eleito em 23 de maio de 1974 na sucessão de Cassiano Ricardo, e recebido pelo Acadêmico Herberto Sales, em 1º de outubro de 1974, José Cândido de Carvalho, jornalista, contista e romancista, nasceu em Campos, no Rio de Janeiro, em 5 de agosto  de 1914. Faleceu em Niterói, no dia 1º de agosto de 1989.
Admirador de Rachel de Queiroz e José Lins do Rego, começou a escrever, em 1936, o romanceOlha para o céuFrederico!, publicado em 1939. Concluiu seus preparatórios no Liceu de Humanidades de Campos e em Direito, em 1937, pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.
Somente depois de 25 anos do primeiro romance, José Cândido publicou, em 1964, o romance O coronel e o lobisomem, uma das obras-primas da ficção brasileira, que teve imediatamente grande sucesso e chegou à 41ª edição, em 1966. Logo depois, foi editado em Portugal e traduzido para o francês e o espanhol. Obteve o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, o Prêmio Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras, e o Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, do PEN Clube do Brasil.
Sexto ocupante da Cadeira 31, eleito em 30 de novembro de 1989 na sucessão de José Cândido de Carvalho e recebido em 19 de julho de 1990 pelo Acadêmico Lêdo Ivo, Geraldo França de Lima, romancista e professor, nasceu em Araguari, Minas Gerais, no dia 24 de abril de 1914, e faleceu em 22 de março de 2003,no Rio de Janeiro.

Do portal da ABL (aqui).

MAIS UM SEMÁFORO AMEAÇADO DE CAIR

Mais um semáforo ameaça cair na cabeça das pessoas em Campos. Além do que foi informado aqui ontem, na subida da ponte General Dutra, veja mais um na matéria abaixo Do jornal Terceira Via on line (aqui):



Data: 27/09/2014 - 00:01:01

Semáforo na Avenida Arthur Bernardes ameaça cair e assusta população

Estrutura está desparafusada, com fios soltos e balança, principalmente quando passa caminhão em alta velocidade

Quem passa pela Avenida Arthur Bernardes, no cruzamento com a Rua São Linon, no bairro Parque Aurora, se depara com um semáforo em precárias condições. Além de não funcionar, toda estrutura que está comprometida ameaça cair. Segundo comerciantes do local, somente nesta sexta-feira (26 de setembro), o semáforo foi avaliado cinco vezes por técnicos da Empresa Municipal de Transportes (Emut) e nada foi resolvido.

O dono de uma perfumaria, Sérgio Ribeiro, de 46 anos, contou que uma escora caiu e quase matou um senhor de idade que estava na calçada. “O semáforo está desparafusado, com fios soltos e balança muito, principalmente quando passa caminhão em alta velocidade. Isso é um absurdo. A qualquer momento pode cair e causar uma tragédia”, questionou.

O ciclista Leonardo Gomes costuma passar com a filha, de um ano e para não passar pelo semáforo prefere fazer um desvio. “Quando vi o semáforo nessas condições não acreditei. Se isso cair mata uma pessoa na hora”, disse.

De acordo com o diretor de projetos Viários do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT), Paulo Dias, um caminhão  bateu no semáforo e danificou o equipamento, mas as providencias já estão sendo tomadas para resolver a situação.

O VALE-TUDO ELEITORAL

Da Revista IstoÉ que circula neste final de semana e está com a versão on line disponível aqui:


BRASIL
|  N° Edição:  2340 |  26.Set.14 - 20:30 |  Atualizado em 26.Set.14 - 20:52


Ética: um conceito cada vez mais divorciado da política
O vale-tudo eleitoral, as mentiras das campanhas, as candidaturas de políticos corruptos e os recentes escândalos nos Três Poderes expõem a crise dos valores éticos no País]

Josie Jeronimo (josie@istoe.com.br)
As primeiras eleições presidenciais depois da ditadura militar, realizadas em 1989, ficaram marcadas pela acirrada disputa entre o “caçador de marajás” Fernando Collor de Mello e o petista Luiz Inácio Lula da Silva. Na reta final da campanha, quando as pesquisas apontavam empate técnico entre os dois concorrentes, Collor levou ao programa de TV o depoimento de Miriam Cordeiro. Ex-namorada de Lula, ela o acusava de ter proposto um aborto quando estava grávida de Lurian, filha do casal, na época com 15 anos.
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A cartada foi decisiva para a vitória de Collor e o episódio entrou para a história brasileira como a primeira grande baixaria política da democracia que se instalava no País. O que poderia servir de exemplo sobre práticas a serem esquecidas e condenadas pela sociedade, porém, tornou-se regra das campanhas eleitorais. Nos 25 anos seguintes à refrega de 1989, a ética e a política seguiram caminhos distintos. Sucessivos escândalos de corrupção em quase três décadas de democracia revelaram aos brasileiros uma profunda crise nos valores que deveriam nortear o comportamento dos governantes. Apesar de avanços inegáveis, como a Lei da Ficha Limpa, hoje prevalece nas campanhas e no exercício do poder um vale-tudo que contamina candidatos e instituições. Os programas dos partidos apresentados no rádio e na TV expõem ataques pessoais, acusações infundadas, mentiras e distorções sobre as propostas dos adversários. Nesta semana que antecede o dia das eleições, o jogo bruto das campanhas tende a se intensificar. Nesse ambiente de abusos, resta aos eleitores redobrar a atenção na hora do voto, método mais eficiente na tentativa de resgatar os valores éticos tão imprescindíveis a uma sociedade desenvolvida em todos os aspectos.
A tática do jogo sujo ficou tão banalizada que nem mesmo as autoridades escondem seus maus costumes. Em março do ano passado, num lampejo de sinceridade, a presidenta Dilma Rousseff revelou em um discurso feito na Paraíba sua filosofia nas disputas pelo poder: “Podemos fazer o diabo quando é hora de eleição”. Pelo que se viu nas últimas semanas, Dilma e outros candidatos cumprem à risca esse ensinamento. A falta de filtros morais no jeito de fazer política se manifesta desde a negociação das coligações, acertadas na maioria das vezes em função de mais tempo nos programas de TV, até a formação dos governos, definida em função do rateio de cargos em todos os escalões. “A ética brasileira foi cunhada pelo absolutismo, que centraliza os poderes do Estado, mas que por não ser um governo totalmente legítimo precisou cativar os setores que poderiam se rebelar. Daí nasceu a troca de favores e a venda de cargos”, afirma o professor da Unicamp Roberto Romano, especialista em filosofia política e ética.
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Estudo elaborado pela ONG alemã Transparência Internacional situa o País
na 72ª posição entre 177 nações analisadas sob o critério de percepção de corrupção
Esse sentimento de subversão generalizada dos preceitos republicanos tem reflexos deletérios para a imagem do Brasil no mundo. O último estudo elaborado pela ONG alemã Transparência Internacional situa o País na 72ª posição entre 177 nações analisadas sob o critério de percepção de corrupção. Pelas projeções feitas sobre os resultados de 2014, a tendência é piorar essa classificação. “Há criminosos candidatos que não foram enquadrados pela Lei da Ficha Limpa, e escândalos como o da Petrobras impactam os avaliadores. Fica a impressão de que no setor público até os contratos de faxina têm esquema de corrupção e que sem propina nem o cafezinho é servido”, afirma Léo Torresan, presidente da Amarribo, associação que representa a organização alemã em solo brasileiro.
Os exemplos da falta de honestidade apareceram com força logo depois da primeira eleição direta para a Presidência. Em 1992, o então presidente, Fernando Collor, foi submetido a um processo de impeachment após ser alvo de denúncias de corrupção. No governo Fernando Henrique Cardoso, para aprovar a emenda constitucional que permitiu a reeleição de ocupantes de cargos executivos, deputados foram acusados de vender seus votos. Em 2005, no mais rumoroso caso de corrupção da história recente, os brasileiros foram surpreendidos com o “mensalão”, nome pelo qual ficou conhecida a transferência de dinheiro ilegal do PT para partidos aliados. O então presidente Lula se defendeu com o argumento de que se tratava de “caixa 2” de campanha, o que configura crime eleitoral, mas é disseminado por quase todas as legendas. O STF, porém, entendeu que se tratava de compra de apoio parlamentar. Com isso, foram parar na cadeia alguns figurões do PT, como o ex-ministro José Dirceu, da Casa Civil, e o ex-presidente do partido José Genoino.
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A lista de escândalos com dinheiro público, no entanto, não escolhe partidos. No ano passado, os brasileiros souberam pela ISTOÉ que, no Estado de São Paulo, durante as gestões tucanas de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin foi montado um propinoduto em que autoridades, em troca de verbas para campanhas do PSDB paulista, usavam influência política para interferir na assinatura de contratos com as empresas Alstom e Siemens para a construção do metrô. Investigações identificaram pagamento de R$ 13,5 milhões só em propinas. No Distrito Federal, o então governador José Roberto Arruda teve a carreira interrompida depois de divulgadas imagens de um vídeo que o mostraram recebendo pacotes de dinheiro ilegal. O envolvimento no caso provocou a prisão de Arruda, por dois meses, na sede da Superintendência da PF em Brasília. Apesar da imoralidade das imagens, até três semanas atrás, Arruda liderava as pesquisas para governador. Ele só decidiu desistir da disputa depois que teve a candidatura impugnada pelo TSE com base na Lei da Ficha Limpa. Mais recentemente, irrompeu o escândalo da Petrobras. Em depoimento sob o regime de delação premiada, o ex-diretor da estatal, hoje preso, acusou parlamentares, governadores e ministros do governo Dilma de participação de um esquema de corrupção que sangrou os cofres da Petrobras em bilhões. O próprio delator admitiu ter recebido US$ 23 milhões de uma única empreiteira.
Os métodos condenáveis não são exclusividade do Executivo e Legislativo do País. Mancham também o Judiciário. Embora não seja crime, a prática de indicar parentes para cargos de destaque se tornou corriqueira nos tribunais. É o que faz atualmente o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). Fux está empenhado em assegurar a nomeação de sua filha Marianna Fux para desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Ela disputa o posto com outros 38 cidadãos com credenciais para a função. A pressão do ministro do STF ganhou repercussão nacional nos últimos dias e fez com que a OAB mudasse o processo de escolha, com o objetivo de blindar-se de possíveis críticas de favorecimento à filha do ministro. Letícia Mello, filha de outro ministro do STF, Marco Aurélio de Mello, teve sucesso em empreitada semelhante. Em abril deste ano, ela tomou posse como desembargadora no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo). Marco Aurélio afirmou, à época, que não pediu votos aos desembargadores, mas reconheceu que telefonou para agradecer a atenção que os magistrados deram à filha quando ela os visitou nos gabinetes.
"Fica a impressão de que no setor público até os contratos de faxina têm
esquema de corrupção e que sem propina nem o cafezinho é servido",
afirma Léo Torresan, presidente da Amarribo
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O presidente da Câmara, Henrique Alves, quer que o juiz Marlon Reis,
idealizador da Lei da Ficha Limpa, seja punido pela publicação de um
livro em que relata casos de parlamentares corruptos
Na atual campanha eleitoral, os exemplos de tentativas de ludibriar os eleitores surgem aos borbotões. Durante entrevista na semana passada ao telejornal “Bom Dia Brasil”, da TV Globo, a presidenta Dilma apresentou números econômicos irreais contestados de imediato pelos jornalistas. Ao forjar situações inexistentes, distorcer e falsear dados oficiais, os políticos conseguem piorar uma prática tornada pública, involuntariamente, em 1994, pelo então ministro da Fazenda, Rubens Ricupero. Na ocasião, enquanto aguardava o momento em que seria entrevistado pela TV Globo e, sem saber que o microfone estava aberto, Ricupero expôs o que nenhuma autoridade diz em público. “Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”, disse o ministro. Captadas por aparelhos com antena parabólica, o ministro perdeu o cargo.
Apesar das evidentes rupturas com os princípios éticos, a realidade demonstra como é difícil mudar o comportamento dos poderosos. Em junho do ano passado, as ruas das principais cidades brasileiras foram tomadas por milhões de pessoas que protestavam por mudanças na política e nos governos. Agora, no entanto, observa-se a dificuldade em institucionalizar esse clamor. O mesmo aconteceu com a “Primavera Árabe”, nome pelo qual ficaram conhecidas as manifestações que sacudiram países do Oriente Médio e do norte da África a partir de dezembro de 2010. Passada a turbulência inicial, muita coisa continua como antes. No Egito, por exemplo, depois da derrubada do ditador Hosni Mubarak, a disputa pelo poder no país continua sendo travada pelos militares e pela Irmandade Muçulmana. Também no Brasil, a história demonstra que mesmo as grandes rupturas ocorridas em nome do combate à corrupção se revelaram inócuas. Em 1954, Getúlio Vargas cometeu suicídio quando seu governo era acusado pelos adversários de se ter transformado em um “mar de lama”. Dez anos depois, os militares deram um golpe e assumiram o poder com a bandeira da moralidade, mas foram escorraçados do poder em 1985 quando a censura não conseguia mais abafar o que ocorria nos porões do regime autoritário.
A poucos dias do primeiro turno das eleições, ainda há tempo para os brasileiros provocarem uma interferência efetiva na triste realidade. Somente o eleitor, na solidão da cabine de votação, pode afastar os maus políticos. Se dependêssemos apenas das autoridades, não haveria solução. O melhor exemplo disso talvez tenha sido dado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves. Na semana passada, ele encaminhou ao Conselho Nacional de Justiça uma representação contra o juiz Marlon Reis, um dos principais responsáveis pela aprovação da Lei da Ficha Limpa. Alves quer que Reis seja punido pela publicação de um livro em que relata dezenas de casos de parlamentares envolvidos em corrupção. “Afirmei e reafirmo que há entre os deputados pessoas que alcançaram seus mandatos por vias ilícitas. Estes precisam ser detidos, o que demanda uma profunda mudança do vigente sistema eleitoral, corroído por uma mercantilização do conceito de política”, diz o juiz. O primeiro passo para isso pode ser dado pela sociedade no dia 5 de outubro.
Corruptos, tremei!
Com a aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa, é do juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba Sérgio Moro o título de algoz dos corruptos, atualmente. Moro é considerado o principal especialista brasileiro no crime de lavagem de dinheiro. À frente do Caso Banestado, criou método de trabalho que levou à condenação de 15 réus e o mapeamento da movimentação irregular de U$ 30 bilhões. Aos 41 anos, o magistrado tem um extenso currículo. Assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, em 2012, e agora é o responsável pelo processo da Operação Lava Jato, escândalo que abala as estruturas do poder por envolver a Petrobras e parlamentares da base governista.
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ALGOZ
O juiz Sérgio Moro é o responsável pelo
processo da Operação Lava Jato

CANDIDATOS AO GOVERNO DO RJ DEBATEM HOJE, ÀS 22H30, NA RECORD

Do R7




A Record Rio exibe ao vivo a partir das 22h30 desta sexta-feira (26) o debate entre os candidatos ao governo do Rio de Janeiro. O debate também será transmitido ao vivo pelo portal R7.

Foram convidados e confirmaram presença os candidatos Anthony Garotinho (PR), Lindberg Farias (PT), Luiz Fernando Pezão (PMDB), Marcelo Crivella (PRB) e Tarcísio Motta (PSOL). O mediador será o jornalista Gustavo Marques.

O debate, dividido em seis blocos, tem duração de 1h40. No primeiro bloco, de confronto direto, os candidatos fazem perguntas aleatórias uns aos outros. O segundo bloco será de perguntas recebidas pelo Whatsapp da Record Rio — (0xx21) 99769-6078 — sobre segurança, saúde, educação, transporte e Olimpíada.

O tema para cada candidato será sorteado ao vivo. O terceiro e quarto blocos também serão de confrontos diretos. O quinto bloco será de um candidato perguntando para o outro temas sorteados ao vivo, que podem ser segurança, saúde, transporte, educação e Olimpíada. No último bloco, será a vez das considerações finais.

PT RESPIRA: DILMA TEM 13 PONTOS NA FRENTE DE MARINA

26/09/2014 19h24 - Atualizado em 26/09/2014 19h29

Dilma tem 40%, Marina, 27%, e Aécio, 18%, aponta pesquisa Datafolha

Em simulação de segundo turno, Dilma tem 47% e Marina, 43%.
Instituto ouviu 11.474 eleitores nos dias 25 e 26 de setembro.

Do G1, em São Paulo
Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto na corrida para a Presidência da República:
Dilma Rousseff (PT): 40%
Marina Silva (PSB): 27%
Aécio Neves (PSDB): 18%
Pastor Everaldo (PSC): 1%
Luciana Genro (PSOL): 1%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Zé Maria (PSTU): 0%*
Rui Costa Pimenta (PCO): 0%*
Eymael (PSDC): 0%*
Levy Fidelix (PRTB): 0%*
Mauro Iasi (PCB): 0%*
- Branco/nulo/nenhum: 5%
- Não sabe: 6%
* Cada um dos cinco indicados com 0% não atingiu, individualmente, 1% das intenções de voto; somados, eles têm 1%.
No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 19, Dilma tinha 37%, Marina, 30%, e Aécio, 17%.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo".

Na simulação de segundo turno entre Dilma e Aécio, a petista vence por 50% a 39% (49% a 39% na semana anterior).
Segundo turno

O levantamento divulgado nesta sexta indica que, em um eventual segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PT tem 47% das intenções de voto e a do PSB, 43%. Segundo o Datafolha, "embora persista o empate técnico no limite da margem de erro, há maior probabilidade de Dilma estar à frente de Marina neste cenário". Na semana passada, Marina tinha 46% e Dilma, 44%.
Datafolha ouviu 11.474 eleitores em 402 municípios nos dias 25 e 26 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00782/2014.
Espontânea
Na modalidade espontânea da pesquisa (em que o pesquisador somente pergunta ao entrevistado em quem ele pretende votar, sem apresentar a lista de candidatos), os resultados são os seguintes:
- Dilma Rousseff  : 33%
- Marina Silva: 21%
- Aécio Neves: 14%
- Outras respostas: 2%
- Em branco/nulo/nenhum: 5%
- Não sabe: 25%
Rejeição
A presidente Dilma tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Nesse item da pesquisa, os entrevistados puderam escolher mais de um nome.
- Dilma Rousseff: 31%
- Marina Silva: 23%
- Pastor Everaldo: 22%
- Aécio Neves: 20%
- Zé Maria: 17%
- Levy Fidelix: 17%
- Eymael: 16%
- Luciana Genro: 15%
- Rui Costa Pimenta: 14%
- Eduardo Jorge: 13%
- Mauro Iasi: 13%

REJEIÇÃO DE GAROTINHO NO DATAFOLHA É DE 49%




Habituado a acusar o IBOPE de manipulação dos números das pesquisas (aqui) que o deixam mal na fotografia, o candidato do PR ao Governo do Estado, Anthony Garotinho, vai precisar arrumar uma desculpa nova para espinafrar o Datafolha, cujos números não só confirmam a tendência registrada pelo IBOPE quanto às intenções de voto, como também a rejeição do eleitor fluminense ao seu nome.
Pelo IBOPE divulgado na última terça-feira, Garotinho teria 26% de intenções de votos contra 29% de Pezão, no limite da margem de erro e 39% de rejeição. Pois bem, pela pesquisa Datafolha divulgada há poucos minutos, a distância entre Pezão e Garotinho saiu da nebulosa zona da margem de erro para o isolamento do primeiro na liderança — 31 a 23 — e a rejeição dolorida chegou a 49%, ou metade dos eleitores.Pior: a rejeição segundo o Datafolha  cresceu 10 pontos durante a campanha.

DATAFOLHA CONFIRMA LIDERANÇA DE PEZÃO NO RIO


Pezão lidera isolado corrida para o governo do Rio, mostra Datafolha


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O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão(PMDB), candidato à reeleição, lidera as intenções de voto para o governo do Estado, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26). Ele tem 31% da preferência do eleitorado e está na frente do deputado Anthony Garotinho (PR), que tem 23%.
É a primeira vez que o peemedebista aparece isolado na liderança. Ele subiu seis pontos percentuais em relação à última pesquisa, divulgada no dia 9. Garotinho oscilou negativamente dois pontos percentuais, mas dentro da margem de erro, de três pontos percentuais.
O candidato do PR está, no limite da margem de erro, em empate técnico com o senador Marcelo Crivella (PRB), que tem 17% das intenções de voto. O senador Lindbergh Farias (PT) manteve os 12% apresentados na segunda semana de setembro.
Yasuyoshi Chiba/AFP
Luiz Fernando de Souza, o Pezão (PMDB), e Anthony Garotinho (PB), que concorrem ao governo do Rio
Luiz Fernando de Souza, o Pezão (PMDB), e Anthony Garotinho (PB), que concorrem ao governo do Rio
Pela primeira vez o Datafolha calculou o percentual de votos válidos de cada candidato. Pezão tem 36%, Garotinho, 27%, Crivella, 20% e Lindbergh, 14%. Neste cálculo, são desconsiderados os votos brancos, nulos e os indecisos. O candidato vence no primeiro turno se ultrapassar os 50% dos votos válidos.
O Datafolha entrevistou 1.405 eleitores entre quinta (25) e sexta-feira (26) em 33 municípios do Estado. A pesquisa, encomendada pela "Folha" e TV Globo, foi registrada no TRE-RJ sob o número 46/2014.
A rejeição a Garotinho oscilou de 46% para 49% –ela subiu dez pontos desde julho, quando o Datafolha apontou que 39% dos eleitores não votariam no deputado. Lindbergh (20%), Pezão (16%) e Crivella (14%) reduziram a rejeição, segundo o instituto.
Pezão também ampliou a vantagem sobre Garotinho num eventual segundo turno entre os dois. Ele teria, se a eleição fosse hoje, 54% dos votos, contra 30% do deputado. Crivella também venceria o candidato do PR, por 49% a 30%.

Folha de S.Paulo.