Há oito anos morria D. Hélder Câmara, aos 90 anos, e calava para sempre uma das mais importantes e contundentes vozes da Igreja Católica no Brasil. Nascido em Fortaleza, em 1909, foi Bispo Auxiliar no Rio de Janeiro, onde criou o Banco do Providência e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e depois Arcebispo de Recife e Olinda.
Foi um dos mais destacados opositores da ditadura militar, e suas denúncias sobre as torturas de presos políticos mobilizaram personalidades no mundo todo. Orador doce e inflamado e com forte sotaque de nordestino, hipnotizada platéias em todo o mundo pregando sua fé e a esperança no amanhã igual para todos.
Foi um dos mais destacados opositores da ditadura militar, e suas denúncias sobre as torturas de presos políticos mobilizaram personalidades no mundo todo. Orador doce e inflamado e com forte sotaque de nordestino, hipnotizada platéias em todo o mundo pregando sua fé e a esperança no amanhã igual para todos.
Castigado pela Igreja conservadora, D. Hélder morreu sem receber o chapéu cardinalício. Não chegou a cardeal mas era, dentro e fora da Igreja, uma das vozes mais respeitadas do Brasil em todo o mundo.
Suas frases desconcertavam crentes e descrentes, como "...quando dou pão aos pobres, chamam-me de santo, quando pergunto pelas causas da pobreza, me chamam de comunista."... ou então: “basta com essa maldita fabricação de armas, o mundo precisa fabricar é paz”.
Na sua última viagem ao Brasil, o papa João Paulo II estava entrando na Catedral Metropolitana do Rio quando avistou D. Hélder, já perto dos 90 anos, e abriu os braços em sua direção exclamando:
— Hélder, meu irmão, irmão dos pobres
Suas frases desconcertavam crentes e descrentes, como "...quando dou pão aos pobres, chamam-me de santo, quando pergunto pelas causas da pobreza, me chamam de comunista."... ou então: “basta com essa maldita fabricação de armas, o mundo precisa fabricar é paz”.
Na sua última viagem ao Brasil, o papa João Paulo II estava entrando na Catedral Metropolitana do Rio quando avistou D. Hélder, já perto dos 90 anos, e abriu os braços em sua direção exclamando:
— Hélder, meu irmão, irmão dos pobres
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