José Dirceu de Oliveira e Silva, o sedutor militante comunista dos anos 60, e todo-poderoso comandante do primeiro governo Lula, já réu numa ação penal que tramita no STF por formação de quadrilha e corrupção ativa, entre outros crimes.
A denúncia, feita pelo procurador-geral da República, foi aceita por unanimidade pelos ministros do STF. Dirceu seria o chefe do mensalão, esquema de desvio de dinheiro público para comprar apoio de deputados para votar projetos de interesse do governo Lula.
Outros 36, dos 40 denunciados pelo procurador, também são réus, como José Genoino, Delúbio Soares e o ex-ministro Anderson Adauto e Roberto Jefferson.
O homem tem uma biografia fascinante: líder estudantil, foi preso no histórico congresso da UNE em Ibiúna (SP) e um dos prisioneiros trocados pelo embaixador americano Charles Elbrick, seqüestrado, no Rio, meses depois. Exilado em Cuba, José Dirceu passou por uma cirurgia plástica para mudar a fisionomia e voltou, em 1980, clandestino ao Brasil e fixou-se no interior do Paraná com identidade falsa.
Viveu como o pacato comerciante Carlos Henrique Gouveia de Mello sem que nem a mulher com quem se casara soubesse sua verdadeira identidade, só revelada no dia em que foi assinada a lei da anistia, em 1979, pelo general-presidente João Figueiredo. Neste dia, ele contou a verdade à família e voltou a São Paulo para retomar sua luta política.
A denúncia, feita pelo procurador-geral da República, foi aceita por unanimidade pelos ministros do STF. Dirceu seria o chefe do mensalão, esquema de desvio de dinheiro público para comprar apoio de deputados para votar projetos de interesse do governo Lula.
Outros 36, dos 40 denunciados pelo procurador, também são réus, como José Genoino, Delúbio Soares e o ex-ministro Anderson Adauto e Roberto Jefferson.
O homem tem uma biografia fascinante: líder estudantil, foi preso no histórico congresso da UNE em Ibiúna (SP) e um dos prisioneiros trocados pelo embaixador americano Charles Elbrick, seqüestrado, no Rio, meses depois. Exilado em Cuba, José Dirceu passou por uma cirurgia plástica para mudar a fisionomia e voltou, em 1980, clandestino ao Brasil e fixou-se no interior do Paraná com identidade falsa.
Viveu como o pacato comerciante Carlos Henrique Gouveia de Mello sem que nem a mulher com quem se casara soubesse sua verdadeira identidade, só revelada no dia em que foi assinada a lei da anistia, em 1979, pelo general-presidente João Figueiredo. Neste dia, ele contou a verdade à família e voltou a São Paulo para retomar sua luta política.
Por concidência, era um dia 28 de agosto, como hoje, dia em que o STF o considerou réu num processo penal que deve se arrastar por muitos anos, levando de roldão uma biografia talhada para ser brilhante mas que acabou na lama. Por falta de sorte ou excesso de pragmatismo.
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