A abertura do livro “Campos dos Goytacazes - Aspectos culturais Literatura:contos e poesias” não poderia ter texto melhor escolhido. É de José Cândido de Carvalho e que, segundo o escritor Yvan Senra Pessanha em seu livro “Campista, nem fiado, nem à vista – A saga de um povo que não se vende”, páginas 261 e 262, faz parte do discurso que José Cândido fez como paraninfo da turma de formandos da Faculdade de Filosofia de Campos de 1974.
Eis o texto:
“Em verdade vos digo que, só por engano, é que Campos dos Goitacazes não está na Bíblia.
Porque esta terra foi fabricada pessoalmente por Deus em dia de obra prima.... Deus fez tudo isso de mão própria, com açúcar e com afeto, desde o massapê da cana roxa à asa da cambaxirra mais desimportante.
Com um mágico toque fez nascer o rio Paraíba. Com o que restou de água fabricou um punhado de lagoas e lagoinhas.
Só depois, com engenho e arte, é que inventou o campista, que é uma inventoria toda especial sua”.
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