As manifestações contra o prefeito Alexandre Mocaiber e o ex-governador Garotinho ainda não acabaram, mas já pode-se tirar, pelo menos, três lições do episódio:
1 - Mocaiber não é tão "da paz" assim como quer fazer crer sua poderosa máquina de propaganda oficial azeitada com R$ 15 milhões/ano.
2 - Acabou o tempo em que Garotinho fazia e desfazia de quem lhe convinha e quando convinha sem que ninguém lhe peitasse.
3 - A mídia convencional de Campos está se degradando mais rápido do supõe nossa vã filosofia.
Meu caro jornalista Ricardo André.
ResponderExcluirSobre a manifestação que aconteceu no dia de ontem, em frente à Câmara, valem alguns registros.
1- A manifestação foi organizada pelos partidos políticos DEM, PTB, PP, PSC, PMN, PMDB e PRB, com o apoio de alguns segmentos da sociedade civil e que ganhou o apoio do Deputado Federal Geraldo Pudim e do ex-governador Anthony Garotinho.
2- Esta manifestação se deu devido aos abusos da atual adminstração municipal com o dinheiro público e as denúncias da Sociedade Civil; do Conselheiro José Graciosa do TCE, primo de Nilo Graciosa, ex-secretário de fazenda do governo Arnaldo Vianna; o relatório da equipe multidisciplinar do TCE que denunciou o desvio de R$ 151 milhões em obras que não atendiam o objeto das emergências e outros abusos.
3- Se deu pela incapacidade do Legislativo Municipal, onde somente quatro vereadores denunciam os fatos.
Importante dizer que não houve manifestação contrária, onde os manifestantes expuseram faixas defendendo o governo Mocaiber. Dizendo que o governo não é corrupto. Que não tem secretários, gerentes e assessores ser enriquecendo com o desvio do dinheiro público.
Houve na verdade, a expressão deste governo, onde um único e cômico travesti, incitado pelo secretário de comunicação, Roberto Barbosa, foi o único macho da prefeitura a se pronunciar, embora com objetivo diferente ao ato, uma vez que em entrevista ao programa "Chico da Rádio", condenou a roubalheira.
Falarmos sobre tudo demandaria um espaço maior, portanto estes são alguns dos esclarecimentos.
Cordialmente,
Carlos Cunha