Baiano de Salvador, o poeta Gregório de Mattos e Guerra ganhou o apelido de "Boca do inferno" e "Boca de brasa" por causa de sua virulenta pena, com a qual criticamente ferozmente tudo e todos, especialmente a Igreja Catótica do século XVII.
Em Campos, quem voltou a fazer esse papel é o ex-governador Garotinho através dos seus veículos de comunicação aliados, como a Rádio Diário FM e o jornal O Diário.
Na edição de hoje, de O Diário, por exemplo, perdeu o freio.
Confira dois trechos:
"O DIÁRIO – O senhor está dizendo que o prefeito tem conhecimento dos atos de corrupção que ocorrem no governo dele?
Garotinho – Exatamente isso. Ele é o chefe da quadrilha. Aliás, perdão, ele não é o chefe, é o subchefe. O chefe é Arnaldo Vianna, que mesmo não sendo prefeito é quem comanda o esquema de corrupção dentro do atual governo municipal. É uma vergonha para Campos a seqüência de fraudes, desvio de dinheiro público, obras superfaturadas e outros atos de corrupção que não param de ocorrer na prefeitura. É inacreditável que até agora ninguém esteja preso. Mas anota aí: essa Babilônia vai cair.
O DIÁRIO – Seus adversários políticos dizem que suas críticas estão voltadas para as eleições de 2008...
Garotinho – Só um ingênuo pode pensar assim. Rompi com Arnaldo Vianna há seis anos. Naquela época eu disse a ele: “seu governo está tomado pela corrupção. Ou você afasta esses criminosos ou eu vou me afastar de você”. Ele preferiu o caminho das facilidades que o dinheiro ilícito oferece. Portanto, venho criticando essa safadeza na prefeitura desde àquela época. Aliás, quero afirmar mais uma vez que se eu estivesse mentindo eles deveriam fazer comigo o que fiz com todos os que me chamaram de desonesto: levei ao Tribunal e foram condenados a pagar pesadas indenizações pelas mentiras que inventaram contra mim. Estranho é que quanto mais eu chamo essa gente de ladra e desonesta, ninguém move um processo contra mim. Quem cala consente. Quem eu acuso sabe que estou falando a verdade."
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