O deputado federal Arnaldo Vianna (PDT), pré-candidato à Prefeitura de Campos, é apontado em reportagem publicada na edição de hoje de O Globo, como um dos parlamentares que destinaram emendas ao orçamento da União para atender à ONG´s dirigidas por familiares ou amigos.
Segundo a matéria (que foi manchete de capa), Arnaldo destinou cerca de R$ 1,5 milhão para a Associação de Proteção à Infância de Campos (APIC), que é presidida pela ex-mulher dele, Ilsan Maria Vianna.
Na mesma edição, Arnaldo se defende dizendo valor não é tudo isso, mas não diz quanto.
Dito isso, cinco pontos:
Dito isso, cinco pontos:
1 - ONG é a sigla de Organização Não Governamental e, portanto deveria fazer o seu trabalho com a colaboração da sociedade e não viver às custas do governo.
2 - Historicamente a A APIC era dirigida pelas primeiras-damas de Campos. Ilsan é a primeira a atravessar governos. Mas, é preciso que se admita: foi na gestão dela que a entidade cresceu e ampliou seu serviços.
3 - A APIC atualmente (a matéria de O Globo também ressalta isso), é centro de referência para tratamento de anomalias da face (como lábios leporinos) e também apoio à gestantes e dependentes químicos.
4 - Se há politicagem na instituição ou não, deve-se apurar e responsabilizar os culpados.
5 - A existência da emenda parlamentar individual só se justifica para o parlamentar levar obras ou benfeitorias para sua base eleitoral e tirar proveito disso na eleição. Enquanto isso não for mudado, vamos continuar assistindo a esse show de hipocrisias que mistura alhos com bugalhos, gente séria com gente desonesta, filantropia com pilantropia.
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