quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Royalties

Matéria publicada hoje na página 3 do Monitor Campista. Clique no link abaixo:

Royalties despejam mais
R$ 112 milhões na PMCG
DA REDAÇÃO
A Agência Nacional de Petróleo (ANP) creditou, ontem, na conta da Prefeitura de Campos R$ 112.645.952,65, de Participação Especial, referentes ao quarto trimestre de 2007. Em janeiro, o município também recebeu R$ 37.003.725,58 milhões de royalties, que corresponde à produção de novembro do ano passado. Com estes dois repasses, Campos totaliza só nos primeiros dois meses do ano mais de R$ 149 milhões. Segundo o especialista no assunto, Luís Mário Concebida, o crescimento do repasse do quarto trimestre para o terceiro se deve em função do aumento do preço do petróleo em cerca de 10% e do aumento da produção em função do Campo de Roncador, onde estão instaladas duas novas plataformas da Bacia de Campos: P-52 e P-54.
Como o valor referente ao terceiro trimestre de 2007, creditado em novembro, foi de R$ 103.821.396,51, o repasse do quatro trimestre foi superior em cerca de 19%. “Ainda não temos como saber como serão os próximos meses, mas temos que ficar atentos porque o crescimento da produção pode ser absorvido pelo preço do petróleo”, pondera Luís Mário.
Apesar de ser um mercado volátil, em função do preço e da produção, Luís Mário espera para este ano, que haja um crescimento no repasse de 15% a 20%. “Mas, é preciso ficar bem claro que vai depender do preço do petróleo”, frisa o especialista, que também é assessor especial do governo municipal e presidente do Conselho Gestor do Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam).
Campos continua sendo o município que mais se beneficia com os recursos petrolíferos. No ano passado, o município recebeu R$ 765 milhões e, em 2006, o repasse anual foi de R$ 847 milhões. Entre os motivos que interferiram nesta queda estão a entrada dos municípios de Rio de Janeiro, Niterói, Angra dos Reis e Duque de Caxias na divisão.
Da região, também, receberam participação especial Macaé, que recebeu R$ 20.068.167,96; Quissamã, com R$ 11.404.270,81; e São João da Barra, com R$ 2.429.089,41. Para o Estado do Rio, fica a fatia maior do bolo, que é de R$ 840.409.447,28.

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