Trecho do texto distribuído à imprensa pelo presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Avelino Ferreira:
" Mas, se ficamos estarrecidos com o que vimos nessa ponta, podemos imaginar o tamanho da pedra de gelo. Pedra, não, uma montanha submersa que causídicos inescrupulosos, em nome de uma moral assentada em normas que objetivam favorecer os que têm dinheiro, mesmo que este seja roubado, querem manter velada, escondida.
E o que é exatamente essa ponta do iceberg? A enorme quantidade de shows superfaturados, contratados através de um empresário inescrupuloso que dirige três empresas – Lucas e Reis Marketing Ltda., Jakimow’s Empreendimentos Artísticos Ltda. e Telhado de Vidro Produções Artísticas Ltda..
Para se ter uma idéia, o show de Alcione em Santo Amaro, dia 15 de janeiro, custou aos cofres públicos R$ 185.800,00. Para escamotear a cifra astronômica, a fatura é dividida em duas. Quando se lê a fatura, constata-se apenas a cifra R$ 82.900,00. Mas é uma de duas, ou seja, em outra fatura consta mais R$ 82.900,00. O show de “Jamil e uma noites” , dia 12 de janeiro no Farol, custou ao povo de Campos R$ 164.600,00 e, da mesma forma, em duas faturas de R$ 82.300,00. "
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