Ao ler a Folha da Manhã deste Domingo, que ao que tudo indica se tornou a principal articuladora da Terceira Via em nossa cidade, o que não deixa de ser uma decepção, ver essa bandeira indo para mãos ultra-conservadoras e oportunistas, me deparei com uma entrevista com Zito, presidente do diretório estadual do PSDB e com Alberto Cantalice, presidente do diretório estadual do PT. Zito ao que parece, está por dentro dos fatos políticos de Campos, além de se mostrar favorável a formação de uma Frente pela Terceira Via, mas não é nele ou em suas posições que vou me deter. Quero levantar algumas questões a respeito do presidente estadual do partido, Alberto Cantalice. Cantalice deixou claro, durante a sua entrevista, que não está a par dos acontecimentos políticos e das disputas partidárias em Campos. Essa desinformação com relação ao partido no município, é uma grande falha, não por estarmos em ano eleitoral, e sim devido às ocorrências políticas/policiais mais recentes que envolveram o governo municipal, que o partido integrava, além ter filiados ao partido envolvidos diretamente no escândalo. Porém, o espanto maior foi ele deixar transparecer que o partido em Campos tem dono, quando questionado sobre uma possível aliança ele afirma: “Precisamos ouvir isso do Makhoul (Moussalém)”. Até bem pouco tempo atrás, O PT tinha por tradição, por ser um partido democrático, ouvir os filiados, os delegados ou o diretório, não uma determinada pessoa. Parece que em Campos e no estado do Rio de Janeiro é diferente. Após ler, essa entrevista, chego à conclusão que a professora Odisséia não estava falando em seu próprio nome e sim em nome de um grupo que hoje é majoritário, dentro do partido no município e do diretório estadual. Essa conclusão veio após ler os seguintes trechos da entrevista, dada por Alberto Cantalice “Nós estamos examinando a possibilidade da candidatura própria, como estamos examinando outras possibilidades. Nós temos um diálogo com o PDT, pouco conclusivo. É fundamental saber como estão os nossos companheiros aí.”, e mais adiante ainda afirma: “O PDT é da base aliada do Lula, então na verdade é o PDT que tem entendimento de aliança conosco. O que pode acontecer é a conveniência local não colocar a gente no mesmo palanque”. E só pegar a entrevista da professora Odisséia e ver que o ponto de vista dela, é o mesmo e que até as palavras não mudaram. Agora uma provocação. Por que não uma aliança com o PMDB? Ele é o maior partido da base aliada do governo Lula. È o partido do maior amigo (sic) do presidente o Governador Sergio Cabral, que inclusive abriu mão do seu candidato a prefeito do Rio, para apoiar o candidato do presidente.
Tenho visto com uma certa frustração a guinada repentina dos blogs que se encarregaram de estartar o Movimento "Chega de Palhaçada". Ás vezes chego a imaginar: será que me fizeram de palhaço? Pouco se vê falar em qualquer outra iniciativa para dar densidade e sobrevida ao movimento. Penso que também os bloguistas, de alguma forma, também se desencantaram.
Como exemplo, o blog Urgente, ultimamente tem feito uma viagem pelo mundo da fotografia, linda por sinal, porém desviando todo o foco inicialmente incentivado pelos jornalistas que o compõem. Salvo engano, e isso é mais provável, alguma coisa aconteceu para que essa letargia se instalasse e nos fizesse companhia.
Não teria sido porque projetamos um vôo um pouco alto, sem a devida sustentabilidade da sua execução? Talvez devêssemos redirecionar o norte e talvez nos concentrarmos em uma terceira via que passagem pela garantia de elegermos um vereador ou mais vereadores (não importa o partido). Até porque Partido por Partido, se olharmos a sua filosofia e ideologia não dá nem para explicar as aberrações que hoje presenciamos. Alguém com um perfil de compromisso com a 3ª via, com um mandato com apoio popular ( dos bloguistas e entidades que se afinassem com a sua conduta que imaginamos seria independente, denunciativa e cumpridora do papel primeiro de um vereador), cuja visibilidade o credenciaria para um futuro não muito distante. Nomes já foram citados.
A grande questão é que aquela idéia inicial do surgimento de um nome que pudesse representar a 3ª via, sempre esbarrou, ora em questões orgânicas internas dos partidos, envolvendo maioria ou caciques, ora na ausência do espírito de renúncia de alguns nomináveis.Em meu blog coloquei duas histórias, que muito bem ilustram a sugestão. Deve existir entre nós pessoas de bem, idôneas, com tempo disponível, com relativa independência financeira, parece utopia mas não é, que pudesse se lançar, eleger-se e buscar todos os recursos inerentes ao cargo,que seria administrados por um conselho, para fazer crescer o movimento, como incubadora para a eleição de outros do mesmo naipe.
É claro que a nossa angústia nos leva a imaginar projetos mais ousados. Mas, diante dessa impossibilidade, por que não lançarmos mão do possível. De minha parte, quero garantir: Para um projeto dessa natureza eu garantia pelos menos um cem votos. Motivos e empolgação certamente teríamos para tal. Quem mais se habilita. Se formos 100, na média, teríamos em torno de 8 mil votos. Não é difícil conseguir esses votos. O que falta é a credibilidade, o passado limpo, a proposta sem personalismo, o querer o bem coletivo. Devo adiantar esse nome não seria o meu. Mas podem contar com o meu apoio.
Ao ler a Folha da Manhã deste Domingo, que ao que tudo indica se tornou a principal articuladora da Terceira Via em nossa cidade, o que não deixa de ser uma decepção, ver essa bandeira indo para mãos ultra-conservadoras e oportunistas, me deparei com uma entrevista com Zito, presidente do diretório estadual do PSDB e com Alberto Cantalice, presidente do diretório estadual do PT.
ResponderExcluirZito ao que parece, está por dentro dos fatos políticos de Campos, além de se mostrar favorável a formação de uma Frente pela Terceira Via, mas não é nele ou em suas posições que vou me deter.
Quero levantar algumas questões a respeito do presidente estadual do partido, Alberto Cantalice.
Cantalice deixou claro, durante a sua entrevista, que não está a par dos acontecimentos políticos e das disputas partidárias em Campos. Essa desinformação com relação ao partido no município, é uma grande falha, não por estarmos em ano eleitoral, e sim devido às ocorrências políticas/policiais mais recentes que envolveram o governo municipal, que o partido integrava, além ter filiados ao partido envolvidos diretamente no escândalo.
Porém, o espanto maior foi ele deixar transparecer que o partido em Campos tem dono, quando questionado sobre uma possível aliança ele afirma: “Precisamos ouvir isso do Makhoul (Moussalém)”.
Até bem pouco tempo atrás, O PT tinha por tradição, por ser um partido democrático, ouvir os filiados, os delegados ou o diretório, não uma determinada pessoa. Parece que em Campos e no estado do Rio de Janeiro é diferente.
Após ler, essa entrevista, chego à conclusão que a professora Odisséia não estava falando em seu próprio nome e sim em nome de um grupo que hoje é majoritário, dentro do partido no município e do diretório estadual. Essa conclusão veio após ler os seguintes trechos da entrevista, dada por Alberto Cantalice “Nós estamos examinando a possibilidade da candidatura própria, como estamos examinando outras possibilidades. Nós temos um diálogo com o PDT, pouco conclusivo. É fundamental saber como estão os nossos companheiros aí.”, e mais adiante ainda afirma: “O PDT é da base aliada do Lula, então na verdade é o PDT que tem entendimento de aliança conosco. O que pode acontecer é a conveniência local não colocar a gente no mesmo palanque”.
E só pegar a entrevista da professora Odisséia e ver que o ponto de vista dela, é o mesmo e que até as palavras não mudaram.
Agora uma provocação.
Por que não uma aliança com o PMDB?
Ele é o maior partido da base aliada do governo Lula.
È o partido do maior amigo (sic) do presidente o Governador Sergio Cabral, que inclusive abriu mão do seu candidato a prefeito do Rio, para apoiar o candidato do presidente.
Tenho visto com uma certa frustração a guinada repentina dos blogs que se encarregaram de estartar o Movimento "Chega de Palhaçada". Ás vezes chego a imaginar: será que me fizeram de palhaço? Pouco se vê falar em qualquer outra iniciativa para dar densidade e sobrevida ao movimento. Penso que também os bloguistas, de alguma forma, também se desencantaram.
ResponderExcluirComo exemplo, o blog Urgente, ultimamente tem feito uma viagem pelo mundo da fotografia, linda por sinal, porém desviando todo o foco inicialmente incentivado pelos jornalistas que o compõem. Salvo engano, e isso é mais provável, alguma coisa aconteceu para que essa letargia se instalasse e nos fizesse companhia.
Não teria sido porque projetamos um vôo um pouco alto, sem a devida sustentabilidade da sua execução? Talvez devêssemos redirecionar o norte e talvez nos concentrarmos em uma terceira via que passagem pela garantia de elegermos um vereador ou mais vereadores (não importa o partido). Até porque Partido por Partido, se olharmos a sua filosofia e ideologia não dá nem para explicar as aberrações que hoje presenciamos. Alguém com um perfil de compromisso com a 3ª via, com um mandato com apoio popular ( dos bloguistas e entidades que se afinassem com a sua conduta que imaginamos seria independente, denunciativa e cumpridora do papel primeiro de um vereador), cuja visibilidade o credenciaria para um futuro não muito distante. Nomes já foram citados.
A grande questão é que aquela idéia inicial do surgimento de um nome que pudesse representar a 3ª via, sempre esbarrou, ora em questões orgânicas internas dos partidos, envolvendo maioria ou caciques, ora na ausência do espírito de renúncia de alguns nomináveis.Em meu blog coloquei duas histórias, que muito bem ilustram a sugestão. Deve existir entre nós pessoas de bem, idôneas, com tempo disponível, com relativa independência financeira, parece utopia mas não é, que pudesse se lançar, eleger-se e buscar todos os recursos inerentes ao cargo,que seria administrados por um conselho, para fazer crescer o movimento, como incubadora para a eleição de outros do mesmo naipe.
É claro que a nossa angústia nos leva a imaginar projetos mais ousados. Mas, diante dessa impossibilidade, por que não lançarmos mão do possível. De minha parte, quero garantir: Para um projeto dessa natureza eu garantia pelos menos um cem votos. Motivos e empolgação certamente teríamos para tal. Quem mais se habilita. Se formos 100, na média, teríamos em torno de 8 mil votos. Não é difícil conseguir esses votos. O que falta é a credibilidade, o passado limpo, a proposta sem personalismo, o querer o bem coletivo. Devo adiantar esse nome não seria o meu. Mas podem contar com o meu apoio.