A prefeita Rosinha Garotinho vai se instalar numa casa alugada na praia do Farol de São Thomé para descansar da dura tarefa de enfrentar os dois primeiros meses de sua administração. Deve se dividir entre a cidade e o litoral.
Vai, então, como todos nós mortais, ser submetida a uma corrida de obstáculos:
1 - Dos 50 km da estrada entre a cidade e a praia, apenas a metade recebeu obras para construção de acostamento (de Ponto da Cruz a Santo Amaro). A propaganda oficial da então candidata do PMDB anunciava que a estrada tinha sido "duplicada". Melhorou, é verdade, mas não foi duplicada.
2- Cerca de duas dezenas de quebra-molas, a maioria fora dos padrões e sem sinalização separam o estresse do trabalho na cidade ao lazer da praia campista.
3 - Quase metade do tempo da viagem é gasto entre a avenida 28 de Março e Goitacazes. Aliás, em Goitacazes, um trecho de cerca de 1 km é uma Babel do trânsito, com carros estacionados dos dois lados e em sentidos contrários (isso mesmo!). Existe uma rua lateral, mas a confusão se repete e com quiosques mal conservados no meio.
4 - Entre Donada e Goitacazes a estrada está cheia de buracos e, no que resta dos acostamentos de terra batida vira um lamaçal nas proximidades da entrada de caminhões de cana para a Usina São José.
5 - Nas saídas das dezenas de olarias existentes ao longo da estrada são outros pontos de perigo: O barro carregado nas rodas dos caminhões de tijolos fica espalhado no longo da rodovia e, com as chuvas, deixa o asfalto liso e pode (com tem) causado acidentes.
6 - Sem falar nos animais soltos à beira da estrada.
Vencidos os obstáculos, a praia continua bem cuidade e um ótimo local de lazer.
Ricardo,
ResponderExcluirA instalação de Rosinha em Farol não seria para acompanhar, como já fizeram outros prefeitos, a temporada de verão? Até me pergunto se, a longo prazo, não seria mais barato comprar uma casa na praia, ao invés de alugá-la. O imóvel ficaria para a prefeitura. Não que isso deva ser feito agora, neste período de transição. Mas no segundo ano de governo, por exemplo.
Já sugeriram que em algumas localidades os quebra-molas foram criados por moradores delas.
Gustavo, até onde sei, desde que a casa da Prefeitura em Farol foi transformada em creche (no primeiro governo Garotinho), todos os prefeitos alugam casas e, repito, até onde sei, arcam com as despesas.
ResponderExcluirQuanto aos quebra-molas, não sou contra a mecanismos para coibir excesso de velocidade, mas ha quebra-molas demais, muito altos e sem a sinalização devida.
Abraço.
Moro no Xexé em Farol de São Tomé. Sou usuária de todos os dia e acho um absurdo o stress que os usuários são submetidos. Como se não bastasse, em Saturnino Braga faxiaram com uma tinta amarela os quebra molas e também usaram a mesma para pintar a placa de indentificação.
ResponderExcluirIsso é economia?
A quem recorrer?