Enxugar a máquina

Apesar da longa lista de integrantes que indicou para a equipe de transição, a prefeita eleita Rosinha Garotinho sabe que precisa enxugar o tamanho da máquina.

Aliás, a lista de Rosinha tem tantos figurantes quanto o primeiro escalão do governo do, ainda, prefeito Mocaiber.

São 47 cargos de primeiro escalão (confira aqui), sem contar com os assessores especiais que também foram nomeados para ocupar os chamados DAS-1 (salários em torno de R$ 4 mil). Muitas funções estão superpostas, como as oito gerências que foram criadas para o governo paralelo de Ilsan Vianna na administração de Arnaldo e que, na gestão seguinte, simplesmente foram transformadas cabides de empregos.

São gerências cujas funções conflitam com secretarias. Aliás, também há secretarias com praticamente as mesmas finalidades e execesso de fundações. Na área da Saúde, além da pasta com o próprio nome, existe a Fundação Barcellos Martins, que cuida do Ferreira Machado, PU´s e dois pequenos hospitais, e a Fundação Geraldo Venâncio só para gerir o Hospital Geral de Guarus.

Tem a Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca), convivendo com as Secretarias de Indústria, Comércio e Turismo e Planejamento; Bioenergia e Petróleo, além do Fundecam, Fundecana e gerência de Desenvolvimento atuando, quase sempre, na mesma área. São secretários, gerentes, subgerentes, subsecretários, diretores e auxiliares em órgãos diversos exercendo ou as mesmas atividades. Ou algo semelhante.

Na área da Cutura, o excesso de organismos se repete: Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (praticamente restrita atualmente à Biblioteca Municipal), Fundação Municipal Trianon e Gerência de Cultura.

A prefeita eleita, para fazer juz ao slogan da sua campanha precisa enxugar a máquina se quiser mesmo ser a prefeita da mudança.