Na prática, o governo Mocaiber acabou no dia 11 de março quando a "Operação Telhado de Vidro" trouxe à tona a ponta do iceberg de como funcionava essa administração. Embalada pela campanha eleitoral e pela tênue oportunidade de recuperar terreno, houve até uma pequena reação, mas com o resultado das urnas a leniência tomou conta de praticamente todas as áreas do governo municipal.
Digo "praticamente" porque não dá para não reconhecer o trabalho quase heróico do secretário municipal de Defesa Civil, Henrique Oliveira que, como ele mesmo disse, com apenas 30 funcionários e outros 15 cedidos pela Limpeza Pública, tenta enfrentar as conseqüências de duas semanas de chuva, 2 mil desabrigados e mais de 10 mil pessoas atingidas.
A Secretaria de Promoção Social, com a, ainda, primeira-dama Cristina Mocaiber à frente, também tenta fazer o seu papel, mas a maioria do governo se comporta como se o 31 de dezembro já tivesse chegado.
Se é para ser assim, que apanhem seus chapéus e vão embora. A começar por Mocaiber, se ainda lhe restar algum brio.
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