Armond e Jorge Luiz
Agora já não é mais daquelas denúncias tão comuns em época de mudança de gorverno.
Hoje o presidente da Fundação Zumbi dos Palmares, Jorge Luiz dos Santos, entregou ao coordenador regional de Polícia do Interior, delegado Luiz Maurício Armond, um dossiê com a denúncia de desvio de R$ 5 milhões na gestão do presidente anterior, o petista Alberto Freitas. A maior parte do dinheiro teria sido utilizada para pagamento de shows fantasmas.
Mais informações aqui no portal da PMCG.
Hoje o presidente da Fundação Zumbi dos Palmares, Jorge Luiz dos Santos, entregou ao coordenador regional de Polícia do Interior, delegado Luiz Maurício Armond, um dossiê com a denúncia de desvio de R$ 5 milhões na gestão do presidente anterior, o petista Alberto Freitas. A maior parte do dinheiro teria sido utilizada para pagamento de shows fantasmas.
Mais informações aqui no portal da PMCG.
Não estou certo se as datas das supostas irregularidades na Fundação Zumbi denunciadas por Garotinho, correspondem a qual dos períodos em que o sociólogo Alberto Freitas esteve à frente da Fundação no governo Mocaiber.
ResponderExcluirO certo é que, ao contrário do que declara o Presidente Hugo Diniz na edição de ontem da Folha da Manhã, o DM do PT, por meio da Professora Odisseía Carvalho, indicou sim o companheiro Alberto para ocupar o cargo no Governo, dias antes da Operação Telhado de Vidro ser deflagrada pela PF. O anúncio foi feito com pompa e circunstância em reunião do DM onde eu estava presente - durante uma saída momentânea de minha "caverna".
É bem verdade que o seu retorno após a recondução de Mocaiber à Prefeitura não teve o aval do Diretório. Contudo, em reunião onde a Executiva comunicou ao Prefeito a decisão de não retornar à sua administração, segundo relato do Secretário-geral Félix Manhães, para sua indignação, a Professora Odisséia Carvalho sugeriu o retorno de Alberto Freitas à Fund. Zumbi, "ainda que este precisasse se desfiliar do partido" - segundo Félix, após este episódio ele protestou e se retirou da reunião.
Este foram os fatos que chegaram ao meu conhecimento. Embora a dúvida sobre a data dos pagamentos dos supostos shows em questão possa prejudicar melhor juízo - mas isso cabe à Justiça apurar - não me parece adequado que o Presidente do partido atire às feras um militante em debate desta natureza para eximir a legenda de suas responsabilidades e equívocos políticos. Aliás esta não é a tradição do partido, embora no episódio da prisão de Neinha Freitas a omissão e o silêncio também tenham dado o tom do comportamento da direção partidária em Campos. Em casos como estes, a direção deve encarar de frente o problema, garantindo a ampla defesa dos denunciados, defendendo ou submetendo os responsáveis aos devidos procedimentos disciplinares, conforme for o caso.