Foi instalada agora há pouco, na Câmara Municipal de Campos, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar denúncias de irregularidades na administração da Campos Luz no exercício de 2008.
O presidente da CPI é o vereador Papinha e o relator Jorge Rangel. São também integrantes da Comissão os vereadores Jorge Magal, Dante Pinto Lucas, Marcos Bacellar.
Sivaldo Abílio, que era o presidente da Campos Luz no período investigado, já foi vereador.
Dante????Marcos Bacelar???? Tá brincando??? É macaco tomando conta da banana....
ResponderExcluirBom se o anônimo acima se refere aos veradores como dois macacos imagino que então se refira ao casal ELE+ELA como é uma macacada tomando conta de um bananal!
ResponderExcluirJosélia
Permita-me fugir do assunto para uma indagação - Por que o seu blog recomenda outros que ficam mais uma semana, dez dias, sem autalização. A última atualização do Lamparão foi dia 14, hoje são 21. Então você, Ricardo André, está recomendando e a gente acata a recomendação de uma coisa que naõ existe. Desculpe a reclamação. Só que acho que um peneira ia bem.
ResponderExcluirComo foi montada essa CPI com o PSB ( partido de Mocaiber) sendo maioria na Câmara e ainda com Bacellar de membro da Campos Luz? Deveria ser impedido moralmente de participar. Ele vai denunciar ele mesmo, com suas emendas para a empresa e o próprio presidente do seu partido? Só em Campos, isso é brincadeira, como diz o Gérson.
ResponderExcluirCaro Ricardo, tomo a liberdade de te mandar u7m texto que não nada a ver com o post, mas te lembrar que ontem foi o Dia Internacional da Poesia e como sei da tua sensibilidade, te mando abraços, e os parabéns, pois tua integridade e tuas colocações eivadas de uma sinceridade e profundidade , que, de verdade, me ressinto na blogosfera, onde proliferam os "donos da verdade" e os mal educados e o rol de discípulos da Andy Warhol em busca dos 15 minutos de fama, fazem valer a pena ligar o pc e "conversar com vc. Um grande abraço e segue um texto (sempre maior do que devia ser, hehehehe) como uma lembrança , no nosso dia, caro poeta!
ResponderExcluirFALA PALAVRA
há os que a usam com raiva ou com desprezo.
há os que dela não tem consciência, tão mecânicos vivem a vida . ela como tudo que vibra , tem suas preferências . ela visita com freqüência , algumas pessoas . bebe , conta histórias , dança e fica nua .
outros ela cumprimenta formalmente à distância : os tabeliões .
com outros ainda , ela toma cafezinho e conta um caso inusitado : os mandriões.
há os que passam por ela sem ao menos enxergá-la : os desavisados
há os que batem a sua carteira de consoantes e vogais : os acadêmicos.
há os que assoviam quando ela passa : os vagabundos.
há os que fazem dela gato e sapato : os suicidas.
há os que falam mal dela : os mudos
há os que lhe atiram pedras : os gagos
há os que lhe beijam as mãos : os falastrões
há os que lhe medem de alto a baixo : os geômetras
há os que limpam os ouvidos à sua passagem : os pianistas
há os que se rasgam e se batem em sua presença : os delirantes
há os riem quando ela tropeça: os gaiatos
há os que a agarram e a levam para casa : os daltônicos
há os que a acorrentam e a vendem na feira : os gramáticos
há os que perdem a fala se ela luz : os dramáticos
há os que a confundem com o Oscarito : os gozadores
há os que a levam para cima e para baixo : os ascensoristas
há os que a estimulam e não dão conta : os relapsos
há os que a ignoram insolentes : os incongruentes
há os que a observam e tremem : os amarelados
há os que a cobrem de ouro e prata : os políticos
há os que lhe trancam a cara : os militares
há os que a espezinham : os ditadores
há os querem pagam para vê-la : os jogadores
há os que a escondem na manga : os trapaceiros
há os que lhe confiam segredos : os confiados
há os que lhe dão um abraço e sorriem : os poetas
há os que crêem nela : os profetas
há os que riem dela : os patetas
há os a tiram para dançar no espaço : os celerados
pois é, tu palavra, tu és velhíssima, no entanto, uma gata, meus afagos. Agarrar queria eu teu lombo bom.
mas és limo na pedra de imolar amantes. bem que queria te ver de frente. mas não quero morrer tão cedo. teus raios vocálicos me triturariam. feliz seria se te flagrasse no banho. mas me afogaria na areia movediça do texto da tua tez.
só me resta te cantar feito um cego que sabe a luz tão perto, mas impossível.
ou como um mudo que sabe um por um todos os tons, mas incapaz. mas nada disso importa.
basta saber o beabá para te amar loucamente . ave, palavra . tu que voas sem véu , andorinha no mel, andarilha no céu . tu, furta cor de todos e tudo. apenas passa, dá o nome e vai à caça. tu , meiga e fera, pantera.
vem, faz de mim teu arlequim. me ensina as canções que o vento vem soprar.
estanca o delírio romântico nesse coração de poeta. diz qual o verbo que uso para evitar o abuso que me deixa mudo.
cala em mim a paixão de te cantar feito um louco fora da hora do lobo.
que me vale saber tuas sonoridades,teu valor de cristal, se no meio desse hospital (INCA) fico tão impaciente?
arranca meu coração e bebe meu sangue se para mim não tiram o capuz (eu vi a cara da morte e ela estava realmente viva).
eu faço o que posso. tu sabes que peno. apesar de tudo, apesar de todos, ergo meu copo à tua desfeita. faço um brinde à tua gula que a todos engole mas que se deixa saborear por alguns poucos loucos
às vezes sinto que me dizes :
- “ sinta-se bem, meu bem, com a minha sintaxe” –
mas como ficar à vontade, se ela não é você. ela é o uso bruto que me limita, que me encarcera nos limites de mim mesmo, poeta.
ave, palavra.
ave fluido flerte meu.
és volátil , volúvel , versátil e diabólica.
ave, palavra, mercúria sombra do nada
Dedé Muylaert
Obrigado Dedé, um abraço.
ResponderExcluir