Caixão com corpo do primeiro presidente civil eleito em 25 anos sobe a rampa do Planalto. Último ato de uma história quase inexplicável. Como entender que um homem, opositor do regime em declínio coopta adesões em todos os segmentos (inclusive e principalmente no regime agonizante), se elege, monta o governo sem o menor estremecimento em relação à ordem vigente até então, mas adoece na véspera da posse e morre?
Como entender as teias do destino?
Oi, amigo!
ResponderExcluirMais uma vez, parabéns pela excelente matéria, agora, sobre Tancredo! Tudo - fotos e textos - transpira o profissional sério, isento, talentoso e competente que você é!! Sensibilidade inquestionável, sem abalo da sua forma simples, íntegra, discreta e modesta de ser, tem nos deixado abordagens históricas valiosas para que possamos construir a nossa memória contemporânea! Ser sua amiga tem sido um prazer e um grande orgulho!
Fora de Campos neste extensíssimo feriado, fico mais serena ao ler sobre a liberação das verbas dos hospitais, em particular do Hospital Dr. João Viana, através da assinatura do Convênio/2009 com a PMCG, aproveitando para dirigir um agradecimento a todos aqueles que nos concederam a sua atenção e tempo para compartilhar das nossas dificuldades e apreensões, em especial os titulares de blogs, como o seu e o do Professor Roberto Moraes; os jornais Folha da Manhã e Ao Monitor Campista, destacando, entretanto, que apenas superamos um momento crítico, pois, na proposta do trabalho voltado para o nosso próximo, não existem batalhas, nem guerras. O grande aprendizado tem sido manter o ânimo e a coragem em dia, além da permanente lucidez de que não somos detentores de nenhum tipo de mérito ou superioridade. Ao contrário, o dever e o compromisso confrontados nos conduzem à certeza da necessidade urgente de optarmos pela fraternidade como forma de moldar nossa alma em ideais morais menos fugazes e de exercitar um sentimento mais profundo e menos preconceituoso em favor dos nossos companheiros em transitório desequilíbrio psíquico, o que, penso, nos levará à prática, um pouco mais próxima, do amor pleno que todos almejamos, um dia. Apesar das nossas inúmeras e permanentes dificuldades – a maioria delas decorrentes das políticas públicas de saúde - parece que estamos vivendo um momento em que os “usuários da saúde mental” vão ser tema de conversas e participar da convivência familiar e social por um bom tempo, trazidas pelo personagem Tasso, da novela “Caminho das Índias”, oportunidade, também, para trazer à tona a coragem e a visão, à frente do seu tempo, da Dra. Nise da Silveira, a psiquiatra alagoana que transformou atividades de terapia ocupacional em obras de arte, sendo frequentemente celebrada não só pela dedicação, mas pela extrema doçura com que tratava a loucura. Tomara, Ricardo, que este seja um tempo de repensar ativo e produtivo, que resulte em ações concretas para todos nós, campistas, independente de credos ou posições político-partidárias, para que possamos nos unir em “um abraço ao Hospital Dr. João Viana”, movidos por “um louco amor”! Um grande beijo. Cristina
O seu blog é demais! Crítico, atualizado inteligente e ético. Difícil esta combinação mas não impossível. Parabéns!
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