Além da morte de Tiradentes (1792) e a inauguração de Brasília (1960), 21 de abril também entrou na história como o dia em que morreu Tancredo Neves, o último presidente eleito pelo Colégio Eleitoral mas que, adoeceu na véspera da posse e só subiu a rampa do Palácio do Planalto morto.
Nascido em 4 de março de 1910, Tancredo foi um dos principais personagens políticos do século XX. Advogado, promotor público, vereador por São João Del Rey, sua cidade natal, Tancredo foi eleito deputado estadual e em pouco tempo chegou ao cenário nacional. Teve papel fundamental na crise em culminou com o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, de quem era ministro da Justiça.
Em 1961, quando os militares queriam impedir a posse do vice-presidente João Goulart, Tancredo foi a solução encontrada e, aprovada uma emenda constitucional às pressas, foi escolhido primeiro-ministro num parlamentarismo meia-bomba. Negociador por natureza, atravessou o regime militar sem grandes dificuldades mas sem deixar de expressar sua luta pela redemocratização e, quando a didatura se esvaiu, foi ele novamente a solução para a transição.
Tancredo Neves era governador de Minas, eleito em 1982, e foi um dos líderes da campanha pelo restabelecimento das eleições diretas para a Presidência da República. Derrotada a emenda, saiu candidato do colégio eleitoral contra Paulo Maluf. Tancredo dividiu a base de apoio ao governo e conquistou 480 votos no Colégio Eleitoral contra 180 para Maluf.
Mas não tomou posse. Na véspera da posse apresentou um caso grave de diverticulite, foi internado no Hospital de Base de Brasília e depois de uma sucessão de atrapalhados e fatos mal explicados (com uma transferência para o Incor, de São Paulo), Tancredo morreu na noite de 21 de abril.
Nascido em 4 de março de 1910, Tancredo foi um dos principais personagens políticos do século XX. Advogado, promotor público, vereador por São João Del Rey, sua cidade natal, Tancredo foi eleito deputado estadual e em pouco tempo chegou ao cenário nacional. Teve papel fundamental na crise em culminou com o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, de quem era ministro da Justiça.
Em 1961, quando os militares queriam impedir a posse do vice-presidente João Goulart, Tancredo foi a solução encontrada e, aprovada uma emenda constitucional às pressas, foi escolhido primeiro-ministro num parlamentarismo meia-bomba. Negociador por natureza, atravessou o regime militar sem grandes dificuldades mas sem deixar de expressar sua luta pela redemocratização e, quando a didatura se esvaiu, foi ele novamente a solução para a transição.
Tancredo Neves era governador de Minas, eleito em 1982, e foi um dos líderes da campanha pelo restabelecimento das eleições diretas para a Presidência da República. Derrotada a emenda, saiu candidato do colégio eleitoral contra Paulo Maluf. Tancredo dividiu a base de apoio ao governo e conquistou 480 votos no Colégio Eleitoral contra 180 para Maluf.
Mas não tomou posse. Na véspera da posse apresentou um caso grave de diverticulite, foi internado no Hospital de Base de Brasília e depois de uma sucessão de atrapalhados e fatos mal explicados (com uma transferência para o Incor, de São Paulo), Tancredo morreu na noite de 21 de abril.
As fotos deste e dos próximos posts são de alguns momentos marcantes da história do mineiro Tancredo Neves e da história do Brasil. Foram captadas no Google e grande parte é do Cepdoc da Fundação Getúlio Vargas.
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