Para tratar de uma agenda com cinco itens ligados ao desenvolvimento institucional, o reitor da Uenf, Almy Junior, foi recebido nesta quarta, 01/04, no Palácio Laranjeiras, pelo governador Sérgio Cabral. O reitor levou para discussão com o governador uma possível transferência da Fenorte para a Uenf; a reposição salarial; a instalação da Uenf no Noroeste Fluminense; a expansão da Universidade em Macaé; e a criação, em Campos dos Goytacazes, de um Centro de Formação de Professores, alinhando a Uenf ao Plano de Ações Articuladas (PAR), inserido no Plano Nacional de Educação pelo Governo Federal. As propostas foram bem acolhidas por Cabral, que estará em Campos na próxima segunda, 06/04, e deve se pronunciar oficialmente a respeito.
O reitor foi recebido pessoalmente pelo Governador, em audiência específica e agendada com grande antecedência, para discutir o desenvolvimento institucional da Universidade, em procedimento não rotineiro na história da Uenf. A reunião teve a participação do secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso; e do presidente da Faperj, Ruy Garcia Marques. O reitor Almy Junior esteve acompanhado do chefe de Gabinete da Reitoria, Antônio Constantino de Campos, e do Secretário Geral da Uenf, Antônio Teixeira do Amaral Junior.
O reitor entregou ao governador um documento com a síntese de cada uma das propostas, mencionando pontos vantajosos, impactos orçamentários e aspectos que facilitam sua implementação. Além disso, o documento indica sucintamente objetivos, justificativas e medidas necessárias à operacionalização.
Até hoje nenhum governante deu a devida atenção ESPECIAL à UENF. Nem o bairrismo ajudou nossa querida UENF. - Quem manda, UENF, você não dá milhares de votos a criatura que chega ao Palácio das Laranjeiras?- Toda criatura que chega ao poder executivo estadual- e por quê não dizer também poder municipal?- não enxerga a importância da UENF para o progresso e o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, ente esse que revela, como nenhum outro da federação, o tamanho da diferença entre a riqueza e a miséria. Um contraste abissal e ao mesmo tempo tão próximo geo-politicamente falando (é a favela com esgoto céu aberto ao lado de condomínios luxuosos... é uma região rica como a capital e adjacências e outras miseráveis como a região norte e noroeste do Estado...). A UENF esta aí, sabe-se Deus como, porque OBRIGATORIAMENTE tem que receber um mínimo previsto no orçamento. A Universidade pode se constituir numa alavanca poderosa para o desenvolvimento econômico e social do Estado, começando por aparar essa gigantesca diferença econômica entre o norte e o sul fluminense.
ResponderExcluirEntão...quem sabe o atual governador não se toca nessa questão tão óbvia? Vamos rezar, gente... por enquanto não custa nada.
Orlando Sá – Blog Xô Hipocrisia
Uma coisa temos que elogiar, o atual governador, e seu Secretário de Ciencia e Tecnologia, estão dando um banho nos seus antecessores. Não existem interferencia nas decisões da Universidade. O grupo do Garotinho fazia coisas que quem não esta dentro não vai acreditar. Outra coisa, o atual reitor vem sistematicamente abrindo a Universidade e tem respaldo político para lutar por melhorias. Pelo que diz a matéria, é a primeira vez que um governador recebe um Reitor, sem interferencias, para discutir o papel da Universidade no desenvolvimento regional. Vamos esperar. Boa sorte a Uenf.
ResponderExcluir