quarta-feira, 17 de junho de 2009

E os rojões?

Do site do jornalista Guilherme Belido (aqui):

E os rojões?
A exemplo da maioria dos meios de comunicação de Campos, vários artigos deste site vêm enfocando o mesmo assunto que todos estão carecas de saber: a) Que o governo anterior foi um desastre; b) Que deixou para a sucessora o maior abacaxi; c) Que a Prefeitura “virou” o ano mergulhada em dívidas, etc., etc., e etc.
Logo, não é novidade que o governo Rosinha enfrenta uma série de dificuldades oriundas, senão da pior, de uma das piores administrações da história do executivo local.
Entretanto, ainda que reconheçamos tudo isso, é necessário frisar que algumas providências podem ser tomadas sem desembolso de recursos, sem contratação de pessoal, sem concurso público, sem convênios com o governo federal e sem autorização da ONU...Isso porque estamos falando do trânsito local, onde em algumas áreas o absurdo supera o caos.
Nem precisa dizer que o problema do trânsito e tantos outros não surgiram agora e pioram face ao descaso das “administrações” passadas. Mas as Secretarias da Prefeitura relacionadas ao tema precisam agir de forma emergencial.
Não é possível, por exemplo, o que se vê na Barão do Amazonas, entre a João Pessoa e Tte. Cel. Cardoso. 1) Os carros estacionam, de fora a fora, no trecho onde é proibido. 2) Os camelôs “avançam” sobre o asfalto no espaço dos automóveis. 3) A calçada, feita para o pedestre, virou área de exposição de mercadorias... E por aí vai.
Não é pedir muito que a Prefeitura fiscalize e coloque em ordem aquela área onde prevalece o vale tudo e cada qual toma conta do espaço público como se fosse o quintal da sua casa. A Prefeitura tem divulgado ações para melhorar o trânsito.
Mas, convenhamos, pelo que tem feito, é o mesmo que proibir “estalinho” e deixar que soltem rojões.
Sabemos que é chato bater na mesma tecla. Repetir o discurso de protesto. Mas, infelizmente, é necessário.

Um comentário:

  1. É isso mesmo, sem contar que o que tinha de bom e funcionava, agora não funciona mais, ou então como poderia. Trata-se do Procon, não quero ficar aqui repetindo o que já está na boca do povo, que "o Procon está pior", que "o Procon acabou", que "está nas mãos das empresas", mas, como disse, o jornalista Guilherme Belido, "é necessário", e vou além, está causando estragos em nossa cidade e na própria relação dos clientes com as empresas, sobrando até pra mim. Ontem, em entrevista, a secretária do citado Órgão, prestou grande deserviço, ao falar de forma errônea sobre os direitos do consumidor no caso do ponto extra de TV por assinatura. Sou funcionário de uma empresa do ramo, e recebi diversas ligações de clientes questinando os deveres de minha empresa, em alguns casos eu fui até chamado de mentiroso. Vou conversar com os diretores da empresa e se necessário entrar em contato com a rádio para tentar falar o que realmente o consumidor tem direito. Não vou me identificar ainda porque ainda não falei com meu gerente e não tenho autorização para vir a público falar em nome da minha empresa. Quanto ao Procon, a secretária poderia estudar o assunto antes de falar ao público, ou então contratar um advogado para poder ajudar.

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