sexta-feira, 24 de julho de 2009

Lá não pode, mas aqui...

Clique na imagem para ampliar:
Em outubro de 2008 (ver post acima), o ex-governador Garotinho em seu Blog (aqui) criticou o governador Sérgio Cabral por descentralizar o fornecimento da merenda escolar. Lembrou que : "Quando era governador repassava para os diretores das escolas, a verba para a compra dos produtos usados na merenda. Com isso além de se fazer uma grande economia, o dinheiro ainda movimentava a economia local, já que os diretores faziam suas compras de produtores e comerciantes próximos.".
Menos de um ano depois, agora é o governo Rosinha que quer terceirizar o fornecimento escolar.
O assunto também está no Blog do vereador Marcos Bacellar (aqui), Blog da professoa Hilda Helena (aqui), Estou Procurando o que fazer (aqui),


4 comentários:

  1. É uma dicotomia interessante, está falhando provavelmente, a comunicação entre o casal Garotinho. Ou então é o que chamamos de tiro no pé, ou então é cara-durice mesmo.

    Lá não pode aqui pode... devo recordar também que, essa inversão de conceito de governar, não está restrita, caro Ricardo André, apenas à questão da merenda escolar. Isso está ocorrendo em relação á licitação para construção das casas populares.

    Quando Rosinha era governadora, ela determinou que as casinhas populares construídas pelo governo fossem licitadas de forma descentralizadas, de maneira que as empreiteiras locais fossem beneficiadas, gerando emprego e renda nas localidades onde as casinhas seriam construídas.

    Agora, eleita prefeita, com uma plataforma de campanha onde combatia as terceirizações e prometia que iria gerar milhares de empregos, inverte essa ótica e, no caso específico da licitação para a construção de casas populares, manda eleaborar um edital que exclui as empresas locais, beneficiando uma meia-dúzia de três ou quatro grandes empreiteiras multinacionais, onde a Odebrechet vai levar o butim e a economia local vai para as cucuias.

    Tudo isso pode ser resumido numa palavra só, ou melhor, duas: Estelionato Eleitoral. O discurso da mudança, prometia alhos, a realidade é bugalhos. Não dá para engolir calado.

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  2. O questionamento que se deve fazer, inclusive os educadores, é relação às diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) este deixa claro que um de seus principais objetivos é contribuir para a promoção de hábitos alimentares saudáveis, o que demonstra o aspecto pedagógico do ato da alimentação. Uma empresa acostumada a fazer refeições em escala industrial, sem cunho pedagógico, não se traduzirá em educação alimentar.
    Portanto, esse tipo de gestão para a alimentação não observa, no meu ponto de vista, uma das diretrizes fundamentais do PNAE: promoção de ações educativas que perpassem transversalmente o currículo escolar.
    É claro aos olhos de todos que esse governo não se importa com isso!!!
    Enquanto na escola, procuramos conjugar o verbo respeitar com os alunos, a prefeitura insiste e sabe como ninguém conjugar o verbo TERCEIRIZAR, em todos os tempos, inclusive no futuro.
    Abraços

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  3. O questionamento que se deve fazer, inclusive os educadores, é relação às diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) este deixa claro que um de seus principais objetivos é contribuir para a promoção de hábitos alimentares saudáveis, o que demonstra o aspecto pedagógico do ato da alimentação. Uma empresa acostumada a fazer refeições em escala industrial, sem cunho pedagógico, não se traduzirá em educação alimentar.
    Portanto, esse tipo de gestão para a alimentação não observa, no meu ponto de vista, uma das diretrizes fundamentais do PNAE: promoção de ações educativas que perpassem transversalmente o currículo escolar.
    É claro aos olhos de todos que esse governo não se importa com isso!!!
    Enquanto na escola, procuramos conjugar o verbo respeitar com os alunos, a prefeitura insiste e sabe como ninguém conjugar o verbo TERCEIRIZAR, em todos os tempos, inclusive no futuro.
    Abraços

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  4. Resido em São Fidélis e tenho notado que a Prefeitura de Campos tem neste início de mandato realizar licitações e contratações milionárias. Só se houve falar em milhões.
    Pode ser que esteja enganado, mas ano que vem tem eleição e a hora é agora de fazer caixa pois em 2010 vai chamar muita atenção.

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