Termina daqui há pouco, às 21h, no Teatro de Bolso Procópio Ferreira, a temporada do espetáculo "Meu Querido Diário", monólogo tragicômico estrelado por Yve Carvalho. O texto de Adriano Moura é uma produção do Centro de Educação Continuada e de Qualificação Profissional (Oráculo).
A peça mostra as relações aluno/professor/escola e vários outros temas, de forma irreverente, ácida e crítica, utilizando-se do humor negro para que nos vejamos e nos reconheçamos através da catarse.
Direção de Antonio Roberto Kapi. Ingressos a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).Foto e informações do Portal da PMCG
Pastiche escancarado de "Apareceu a Margarida"(Roberto Athayde).
ResponderExcluirHumor Negro ou Casseta e Planeta?
São vários os críticos que destacam a revolta contra a ordem social, o carácter anti-conformista e libertário do humor negro surrealista.
O que foi apresentado no Teatro de Bolso estava mais para peça de colégio(pejorativamente dizendo).
O conceito de humor negro foi introduzido pelo surrealista André Breton na primeira edição da sua Anthologie de l’humour noir
(1940), em que se encontram reunidos textos de autores que vão de Swift a Sade, Kafka, Hans Arp, Salvador Dali e Benjamin Péret.
No prefácio, Breton – influenciado pelas concepções de humor formuladas por Hegel e Freud – perspectiva o humor negro como uma “revolta superior do espírito”.
"Meu Querido Diário"!
Texto agressivo, sem propósito, forçando o riso.
Uma atuação artificial;
Um texto pueril;
Uma direção forçando a barra.
O público em geral deve ter gostado!