O procurador da República em Campos, Eduardo Santos Oliveira, ajuizou na 2ª Vara Federal de Campos, ação pedindo a imediata cessação das queimadas de cana em todo o Norte Fluminense.
A reação dos usineiros foi imediata: querem mais tempo para se adequar, como já se a lei municipal (Lei orgânica de 1992) e Lei estadual (de 1993, autoria de Fernando Leite) já não proibissem as queimadas.
O que acontece é que o Inea (antiga Feema) fez um acordo com as usinas para ir acabando aos poucos.
O quer o MPF quer é que a Coagro, Santa Cruz, Paraíso , Sapucaia e Pureza cessem, imediatamente, o uso do fogo na monocultura da cana-de-açúcar nos municípios de Campos, Cambuci, São João da Barra, Itaocara, São Francisco de Itabapoana, Quissamã e São Fidélis. As queimadas, além de causar graves problemas à saúde dos trabalhadores e moradores da região, têm produzido danos ao meio ambiente como a destruição de espécimes da fauna e da flora. A ação corre na 2ª Vara Federal de Campos dos Goytacazes (processo nº 2009.51.03.002354-4).Confira aqui a matéria completa no site do MPF
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