segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Estamos no século XVII?

A Usina Coagro (antiga São José) foi flagrada por uma equipe de fiscalização móvel conjunta do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Polícia Rodoviária Federal por manter 38 trabalhadores rurais. A fiscalização ocorreu na última semana de outubro quando duas frentes de corte de cana foram interditados. Foram emitidos 26 autos de infração e a Coagro foi obrigada a pagar cerca de R$ 260 mil na última quarta-feira e assinar a carteira dos trabalhadores.
Entre os trabalhadores no corte de cana estava uma menor grávida de três meses.
E o que o poeta Kapi diz em um de seus poemas; "Usina é usura".

A matéria completa pode ser lida aqui no site do Ministério Público do Trabalho.

7 comentários:

  1. Cadeia para esses usineiros que ainda (120 depois)ainda não reconhecem a lei áurea.

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  2. Li a matéria e fiquei estarrecida. É caso de escravidão que envergonha nossa cidade.
    É mais uma notícia que bora Campos para baixo.
    Marcia Helena

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  3. Até a Coagro? Pensei que fosse só com a usina dos Josés Pessoas e sua dinastia.
    Que vergonha!
    Cadeiaaaaa!

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  4. A insensibilidade é de apavorar!
    O que passa pelo cérebro(?) desses ...empresários?
    Acúmulo...acúmulo...será que têm delírios de Faraós?
    É muito ANACRONISMO!
    E ficam sempre impunes!
    Talvez a volta do Direito Consuetudinário resolva, porque o que temos ...

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  5. São esses, que segundo a "grande" Senadora Kátia Abreu, que GERAM EMPREGOS E COLOCAM COMIDA NAS NOSSAS MESAS.

    É uma piada!!

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  6. Usina é mesmo usura. Sempre foi assim e enquanto as autoridades e boa(no sentido de quantidade) da mídia forem coniventes,a Lei Áurea porque aqui vai ser apenas um motivo de feriado (13 de maio).
    E só.

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  7. Li no seu Blog ontem no link do Ministério Público e achei que o assunto seria manchete hoje na imprensa.
    Que ingenuidade a minha.
    Márcia Helena
    PS.: Mesmo nos Blogs a repeucussão foi mínima. É como se 38 trabalhadores, incluindo uma menina grávida de três meses trabalhando sem direito à água potável, local para refeição e higiene fosse um fato normal.
    Que Merda de cidade.

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