segunda-feira, 17 de maio de 2010

Desafio


Se Lula tiver êxito na mediação entre o Irã e o resto do mundo na questão nuclear é candidato natural ao próximo Prêmio Nobel da Paz.

A comumidade internacional considerou um avanço o documento assinado hoje, em Teerã, pelo presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, Lula e a Turquia. Pelo acordo, parte do urânio em poder do Irã seria enriquecido na Turquia, como quer os Estados Unidos e Ahmadinejad compromete-se a informar sobre o processo à Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) e a buscar negociar com o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Mas a situação não é tão simples assim. O mundo ocidental teme que o Irã, uma teocracia islâmica comandada por um conselho de aitolás, use a energia nuclear para fins bélicos, principalmente contra Israel e domine uma região milenarmente conflituosa.

Soma-se a isso a política interna do Irã, que é marcada pela intolerância com a diversidade política, cultural e até sexual.

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