O governador Sérgio Cabral (PMDB), que concorre à reeleição, confirmou hoje as suspeitas que tinham os analistas políticos por causa de sua liderança nas pesquisas eleitorais: ele não vai aos debates com os demais candidatos promovidos por meios de comunicação.
O primeiro está marcado para o dia 12, na Band.
O presidente Lula, também quando disputou a reeleição, em 2006, não foi a nenhum debate no primeiro turno.
Fernando Gabeira, candidato do PV, disse que, sem Cabral nos debates, a campanha ficará "empobrecida".
(Com informações do G1)
5 comentários:
É por isso que gosto do Garotinho, mesmo se tiver com 99% nas pesquisas ele não deixaria de ir a nenhum debate...
?????????
Se nem comparece às manifestações junto à esposa...pos sua popularidede e CREDIBILIDADE estarem quase nulas.
O que mais desequilibra um pleito eleitoral? O resultado das pesquisas. O voto comprado ou a omissão dos eleitores. Quando um candidato não tem interesse em participar de um debate, perde os eleitores de conhecerem os programas e idéias deste ou aquele candidato. Fica a impressão para muitos eleitores de que nem precisa as eleições ou que a pesquisa já definiu o resultado e pronto. Sou contra pesquisas divulgadas pela mídia. As pesquisas deveriam existir, sim, apenas para que os partidos políticos pudessem avaliar seu candidato. No mais, penso que muitos eleitores acabam se influenciando pelo que diz a dita pesquisa. E para você, dentre as indagações acima, o que mais concorre para desequilibrar um pleito?
Oi Noel,
prefiro abordar de outra forma: se as campanhas eleitorais fossem baseadas em debates, confrontos entre os pretendentes aos cargos públicos, exposição em todos os meios de comunicação, o eleitor teria mais chances de conhecer verdadeiramente em que vai votar e ficar menos suscetível às pesquisas. Na verdade, por falta de informação, muitos eleiores acabam optanto em quem as pesquisas dizem que vai ganhar. Para fazer contraponto a esta realidade, só com informações e mais informações.
um abraço.
Me limitando ao post e analisando do ponto de vista estratégico, eu, na condição de líder nas pesquisas, também não iria a nenhum debate. Em princípio, debates servem mais para que, aqueles que estão atrás nas pesquisas, detonarem os que estão an frente, pelo menos foi o que pude observar na práticas, nas duas últimas eleições por exemplo, onde de concreto, pouco se discutiu sobre propostas que contemplem o conjunto da sociedade.
Pelo menos foi assim que os contabilizei. Sou meu jurássico, ainda acredito que é possível fazer campanha gastando sola de sapato, muita saliva e muito suor, isso permite que o eleitor tenha a oportunidade de olhar no olho do candidato e, ouvir as propostas dele, com mais profundidade. É claro que essa fórmula tem suas limitações físicas, de acordo com o tipo de campanha, mas acho que ao invés de debates, onde a tendência à baixaria é mais do que provável, as grandes emissoras de televisão e rádio, podem substituir essa fórmula de debate por entrevistas individuais onde o candidato pode expor com mais profundidade suas propostas.
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