Chega nesta segunda-feira às livrarias de todo o Brasil o livro "O paciente- o caso Tancredo Neves", do jornalista Luis Mir. É uma minuciosa reconstituição de uma série de trapalhadas ocorridas desde a véspera da posse de Tancredo Neves na Presidência da República, em 14 de janeiro de 1985 até sua morte, em São Paulo, no dia 21 de abril.
Entre as motivações de Luis Mir para escrever o livro, da Editora Cultura, o autor diz que pretende desfazer lendas, mentiras e “outras bobagens” sobre a morte de Tancredo Neves. Há versões que apontavam até mesmo envenenamento, além de responsabilizar de certa forma ao próprio presidente, que seria um paciente rebelde. “É mentira, ele foi um excelente paciente. Faltou, digamos, sensibilidade com ele por parte dos médicos. Não defendo o presidente, mas o paciente. O que ele dizia apenas é que queria tomar posse para depois ir direto para o hospital”, lembra Mir, que teve contato com a neta de Tancredo (Andrea Neves) e o filho (Tancredo Augusto). Com eles, o autor acredita que vai desfazer um dos “boatos históricos” que cercam a morte de Tancredo: que ele teria sido mantido vivo artificialmente até o dia 21 de abril para morrer no mesmo dia que Tiradentes.
(Com informações de O Dia)
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