segunda-feira, 15 de outubro de 2012

PMCG COMPRA MIL PEN DRIVES

Está na página 5 do Diário Oficial do Município de Campos dos Goytacazes da última quinta-feira, 11 de outubro de 2012: A Secretaria de Administração acaba de comprar 1000 (MIL) pen drives de 8 GB pelo preço unitário de R$ 24,50...
Um volume tão grande deve ser para baratear o preço, mas se procurasse um pouco mais, poderia adquirir os pen drives por R$ 16,90 na Kalunga, uma das maiores distribuidoras de de material de papelaria do país. (Confiram abaixo e  AQUI).













3 comentários:

  1. Bom dia...

    Venho aqui clamar ao Senhor que faça uma matéria acerca dos contratados do REDA, solicito que informe os verdadeiros culpados por este procedimento que estão deixando centenas de famílias desesperadas...

    Quem deu essa ideia inescrupulosa a Prefeita foi a Sra. Ana Lúcia Boynard, nós funcionários desesperados não aguentamos mais essa Secretária que tanto nos humilha...

    Thiago Braga Campos

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  2. Primeiro: quero deixar claro que não conheço nem tenho interesse na empresa desta licitação.
    Andando por aqui vi o comentário da compra dos pen drives por R$ 24,50 quando na tal da Kalunga custam R$ 16,00.
    Não estou dizendo que houve sacanagem nem que não houve. Mas veja:
    Licitar com a administração pública envolve vários itens e custos. Desde a preparação das propostas até a necessidade de manter uma situação fiscal e para-fiscal totalmente ilibada. Isto custa caro. Muito caro.
    É preciso diferenciar a licitante de um site. O licitante só receberá pelo produto depois de entregue todo o lote, provavelmente com 30 dias de prazo e SE, e somente SE, a prefeitura pagar no prazo correto. O que não é usual. Atrasos são sempre esperados e devem fazer parte do cálculo financeiro alem de outras obrigações acessórias como frete, embalagens etc. Tudo custeado antecipadamente pelo licitante.
    Como se vê, o licitante tem que bancar todo o produto, antecipando dinheiro a seu fornecedor, pagar os impostos antecipados (depois da nota fiscal e antes de receber) e esperar o pagamento, rezando para não atrasar.
    Agora vamos falar no custo para preparação da proposta. Em Campos, exige-se o pagamento do edital. É uma resma de papel e é obrigatório ir até o prédio da prefeitura para retira-lo. Manda a Kalunga lá, com requerimento e funcionário para fazer a retirada... Depois tem as certidões exigidas e os documentos autenticados. Você sabia que a prefeitura de Campos, contrariando a Lei, NÃO autentica documentos de licitantes. Se quiser o licitante tem que autenticá-los no cartório ao custo de quase R$ 6,00 por página. Em uma licitação o custo da documentação e da logística de preparação da proposta é significativo, e alto. A Kalunga não tem esta estrutura de funcionários e exigência fiscal para inchar seus custos. Alem disso, pelo site, recebe antecipadamente.
    Devemos ter cuidado ao comparar coisas diferentes. Se não, porque a Kalunga não participou do certame e apresentou proposta mais baixa? O edital é público.

    Para contratar com a administração são exigidas várias certidões e documentos que obrigam a empresa a um custo maior do que aquelas que simplesmente vendem pela internet.
    Não se pode vender para o governo, devendo INSS ou FGTS por exemplo.
    Enfim, o caso em tela pode ser sim um pequeno superfaturamento, o que é bastante comum na PMCG, mas o processo de compras públicas não assim tão fácil como um clique do mouse...

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  3. Obrigado pela participaçao do leitor acima.
    Parece que tem conhecimento do assunto e bons argumentos, mas se assinasse o texto sua colaboração seria muito mais eficiente.
    Outra coisa: eu não falei em superfaturamento eu só comparei que no mercado existe produto com preço mais em conta.
    E o que nimguém explicou ainda é porque a PMCG precisa de tantos pen drives (1000).

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