Atual líder do MST é preso por suspeita de mandar matar Cícero
O atual coordenador geral do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), em Campos, José Renato Gomes de Abreu, de 44 anos, foi preso na tarde desta quinta (31), no assentamento na Usina de Cambaíba. Segundo a Polícia Civil, ele é apontado como principal suspeito de ser o mandante na execução do então coordenador geral, Cícero Guedes, de 50 anos, morto a tiros na madrugada de sábado. Policiais militares e civis ainda fizeram buscas no local, mas a suposta arma do crime no foi encontrada. O suspeito foi encaminhado para a 134ª DP (Centro) a fim de prestar depoimento e deverá seguir, na manhã desta sexta, para a Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro, em Guarus.
Por volta das 17h, numa operação conjunta entre a Polícia Civil, Grupamento de Ações Táticas (GAT I – Polícia Militar) e Serviço Reservado da Polícia (P2), liderada pelo delegado titular da Delegacia do Centro, Geraldo Assed, cumpriu o mandado de prisão temporária, de 30 dias, contra José Renato. De acordo com Assed, apesar de negar o envolvimento no crime, testemunhas teriam relatado à delegacia de que o suspeito não se relacionava muito bem com a vítima, pois almejaria seu lugar no movimento.
— Segundo investigações, o suspeito, que foi indiciado no inquérito da Polícia Civil, queria o poder a todo custo. Como a vítima era muito querida entre o movimento, José Renato não teria alternativa ao não ser tirá-lo do seu caminho. Durante seu depoimento, o suspeito negou e disse que era muito amigo do Cícero. Fato desmentido por várias testemunhas, onde teriam confessado que José Renato era muito ambicioso — informou o delegado, ressaltando que a Polícia Civil já tem pistas do executor, que estaria envolvido com traficantes da Comunidade Tira Gosto. O grupo engajado na operação realizou buscas pelo acampamento, mas a arma que seria usada no crime não foi encontrada.
O crime – Cícero Guedes dos Santos, de 47 anos, um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), em Campos, foi encontrado morto numa estrada vicinal, próximo à usina Cambaíba. Cícero foi baleado quando saía do assentamento de bicicleta, executado com vários tiros que atingiram a cabeça e as regiões lombar e dorsal. Segundo informações da Polícia Civil, a vítima teria recebido uma ligação e saído de casa horas antes do crime. Cícero foi enterrado no último domingo no Cemitério Campo da Paz, no Parque Aurora.
Por volta das 17h, numa operação conjunta entre a Polícia Civil, Grupamento de Ações Táticas (GAT I – Polícia Militar) e Serviço Reservado da Polícia (P2), liderada pelo delegado titular da Delegacia do Centro, Geraldo Assed, cumpriu o mandado de prisão temporária, de 30 dias, contra José Renato. De acordo com Assed, apesar de negar o envolvimento no crime, testemunhas teriam relatado à delegacia de que o suspeito não se relacionava muito bem com a vítima, pois almejaria seu lugar no movimento.
— Segundo investigações, o suspeito, que foi indiciado no inquérito da Polícia Civil, queria o poder a todo custo. Como a vítima era muito querida entre o movimento, José Renato não teria alternativa ao não ser tirá-lo do seu caminho. Durante seu depoimento, o suspeito negou e disse que era muito amigo do Cícero. Fato desmentido por várias testemunhas, onde teriam confessado que José Renato era muito ambicioso — informou o delegado, ressaltando que a Polícia Civil já tem pistas do executor, que estaria envolvido com traficantes da Comunidade Tira Gosto. O grupo engajado na operação realizou buscas pelo acampamento, mas a arma que seria usada no crime não foi encontrada.
O crime – Cícero Guedes dos Santos, de 47 anos, um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), em Campos, foi encontrado morto numa estrada vicinal, próximo à usina Cambaíba. Cícero foi baleado quando saía do assentamento de bicicleta, executado com vários tiros que atingiram a cabeça e as regiões lombar e dorsal. Segundo informações da Polícia Civil, a vítima teria recebido uma ligação e saído de casa horas antes do crime. Cícero foi enterrado no último domingo no Cemitério Campo da Paz, no Parque Aurora.
31/01/2013 21:51
Texto atualizado às 22h19
NOVA ATUALIZAÇÃO ÀS 19H20 DE 01/02/2013;
NOVA ATUALIZAÇÃO ÀS 19H20 DE 01/02/2013;
Data: 01/02/2013 - 13:18:02
Representantes do MST negam liderança de Renato
Nenhum nome de quem poderá suceder Cícero foi divulgado
Representantes do Movimento Sem Terra (MST) se reuniram, no início da tarde desta sexta-feira (1º de fevereiro), no Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro) para abordar o assassinato de Cícero Guedes.
Segundo a representante Amanda Matheus, ao contrário do que foi dito na entrevista coletiva pelo delegado Geraldo Assed, José Renato Gomes de Abreu não mantinha nenhum tipo de liderança entre os acampados, tampouco era militante. Porém, a representante admitiu que Renato era um dos acampados.
Questionado sobre o que teria motivado o crime, Marcelo Durão atribuiu à irresponsabilidade do estado brasileiro, ao longo de quatorze anos, em acabar com um dos símbolos da violência do latifúndio. Segundo ele, assim como outras lideranças, Cícero estava vulnerável a esse tipo de situação. Nenhum nome de quem poderá suceder Cícero foi divulgado. Os representantes disseram que o MST possui liderança coletiva.
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