O Educandário para Cegos São
José Operário completa na próxima quarta-feira, dia 1º de Maio, 50 anos. Para
marcar a data, com apoio do Grupo Outside, acontece às 17h procissão, em
seguida Missa com Benção do Trabalhador. Logo depois, haverá uma cerimônia de
agradecimento aos colaboradores e assistidos. A fundadora Nídia Lysandro falará
em um vídeo sobre todo trabalho do início e como foi criar uma instituição aos
moldes do Instituto Benjamin Constante.
Em meio século de existência,
o centro de reabilitação para pessoas cegas e de baixa visão tornou-se
referência no Norte e Noroeste Fluminense e até em outros estados. Para a
presidente Cristina Salgado, há muito o que comemorar, mas, também, um longo
caminho ainda a ser percorrido, especialmente na inserção da pessoa com
deficiência visual no mercado de trabalho.
Atualmente, o São José
Operário atende 110 pessoas. Lá, elas são reabilitados através de oficinas ,
aprendizado sistema braile e também contraturno escolar onde recebem instruções
para inclusão escolar.
No Educandário, o deficiente
visual aprende a ser independente e a ter uma vida praticamente normal. Lá ele
recebe instruções de como caminhar sozinho - primeiro caminha dentro da
instituição, depois o uso de bengala, em seguida caminhar ao redor da
instituição, até chegar a sua casa sozinho.
Lá é oferecido, também
Ecoterapia, que atende 120 crianças, com deficiência visual, síndrome de Down, autismo, paralisia
cerebral.
De seis anos para cá, a
Educandário passou a atender pessoas que perderam a visão decorrente de doenças da terceira idade, que reaprendem a
viver com independência.
- Nosso maior problema é inserção
no mercado de trabalho. Então, muitos dos nossos profissionais são ex-alunos da
instituição. Formamos o primeiro jornalista cego de Campos, além de pedagogo e
professores. Temos certeza que continuaremos rompendo barreiras – afirma
Cristina Salgado, que preside a instituição há 17 anos.
Colaboração da jornalista Suzy Monteiro.
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