“O sucateamento da rede de transporte público: a condição precária dos automóveis, a escassez de linhas que atendam satisfatoriamente a população, a condição do terminal da Beira Rio e os demais pontos de ônibus
A precariedade da condição dos hospitais públicos da cidade: a falta de profissionais da área da saúde, a falta de material médico-hospitalar, a falta de leitos para atender a todos os necessitados que amontoam-se nos corredores dos hospitais, o enorme tempo de espera na fila para marcar/fazer exames
A precariedade da Educação no município, que está em último lugar no ranking do IDEB: A defasagem das escolas públicas, a falta de professores, a falta de assistência aos mesmos, a falta de merenda escolar, a falta de creches
A má administração dos royalties do petróleo: a cidade possui um dos maiores orçamentos do Estado, que não é utilizado de maneira a atender as necessidades mais básicas da população. Estas são as questões que aparecem com mais frequência nas demandas dos manifestantes.
Há alguns meses, os governos municipal e estadual organizaram imensas manifestações contra o Projeto de Lei que propunha uma redistribuição do dinheiro dos royalties do petróleo para os municípios não produtores, o que diminuiria consideravelmente o orçamento dos municípios produtores. Percebemos que a má administração dos royalties está totalmente relacionada à má consecução dessas políticas públicas identificadas como deficientes.
Pensamos, então, em tomar como principal bandeira a melhor administração/aplicação dos recursos provenientes dos royalties do petróleo. Levando em conta a amplitude do movimento, entendemos que a existência de uma bandeira principal que guie o nosso protesto irá consolidar a construção da unidade da manifestação. A confecção de uma pauta principal não exclui outras questões que viremos a discutir à medida em que se avança com o movimento”.
São algumas delas:
- Violência no campo
- Construção da Lei Orgânica do município
- PEC 37, o Estatuto do Nascituro, a Cura Gay e a própria constituição da Comissão de Direitos Humanos
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