terça-feira, 11 de junho de 2013

CARLA E NECO DENUNCIADOS POR "FORMAÇÃO DE QUADRILHAS"





PRE denuncia Neco e Carla Machado por “formação de quadrilha”

Através de sua assessoria, a Procuradoria Regional Eleitoral do Estado do Rio (2ª Região) informa que o órgão denunciou o prefeito de São João da Barra, José Amaro de Souza, o Neco, e a ex-prefeita Carla Machado, por formação de quadrilha.
Abaixo, a íntegra da nota enviada pelo órgão:
“A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE/RJ) denunciou o prefeito de São João da Barra, José Amaro de Souza, o Neco, sua antecessora Carla Machado, o vice-prefeito Alexandre Rosa e outros quatro políticos por formação de quadrilha e corrupção eleitoral. Os crimes foram cometidos durante a campanha para a eleição de 2012, quando eles se uniram para oferecer vantagens indevidas a candidatos da oposição em troca de seu apoio. Os outros denunciados pelo procurador regional eleitoral Maurício da Rocha Ribeiro foram os vereadores Alex Firme (líder do governo) e Elísio Rodrigues e os candidatos não eleitos a vereador Renato Thimóteo e Alex Valentim.
A denúncia foi protocolada nesta 2ª feira (10) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ). A acusação se baseou em investigações que incluíram buscas e apreensões e as prisões dos políticos na Operação Machadada, em outubro passado, às vésperas do primeiro turno.
Na denúncia, a PRE narra que a quadrilha liderada pela ex-prefeita ofereceu dinheiro, cargos na Prefeitura ou participação em suas futuras licitações para políticos adversários desistirem de suas candidaturas, garantindo a seu grupo político uma maior base na Câmara Municipal. Um dos casos de cooptação foi tentado pelos vereadores Alex Firme e Elísio Rodrigues na residência da então prefeita. Já José Amaro foi responsável pela tentativa de cooptação de outro político local.
‘Os crimes cometidos pela quadrilha foram ordenados pela ex-prefeita, mas tiveram o aval do atual prefeito José Amaro, pois algumas promessas para obter apoio seriam cumpridas no governo dele’, afirma o procurador regional eleitoral Maurício da Rocha Ribeiro. ‘Foi uma ação coordenada com a pretensão de aniquilar a oposição local’.

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