Depois de revogados os reajustes
das passagens de ônibus trens e metrô, de R$ 3,20 para R$ 3,00 em São Paulo e
de R$ 2,95 para R$ 2,75 no Rio de Janeiro, as manifestações precisam continuar
nas ruas para conquistas mais difíceis. Em entrevista coletiva agora pouco em
São Paulo, o governador Alckmin e o prefeito Haddad anunciaram a revogação dos
reajustes que detonaram os protestos. O mesmo fez o prefeito do Rio em relação
aos ônibus e o governador Cabral revogou os reajustes das passagens de metrô (de R$ 3,50 para R$ 3,20) e trens
(de R$ 3,10 para R$ 2,90 ). Para as barcas Rio-Niterói o preço caiu de R$ 4,80 voltam para R$ 4,50 sem bilhete único e de R$ 3,30 para R$ 3,10, com bilhete único.
Os políticos entregaram os anéis
para não perder os dedos.
Mas a pauta que leva, há uma
semana, milhões de pessoas às ruas em todo Brasil, nunca se resumiu aos R$ 0,20
centavos das passagens de transportes urbanos: Mais verbas para Saúde e
Educação, combate à corrupção, reforma política...
A vitória de hoje é só um
estímulo para fortalecer o movimento e o resgate da indiscutível força do povo
quando se junta para fazer um país melhor.
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