sábado, 22 de junho de 2013

PORQUE GAROTINHO QUER DESMUNICIPALIZAR O MOVIMENTO






Com sua diarréia verbal congênita e diante da patética platéia costumeira, o deputado Garotinho usou e abusou do direito de dizer asneiras, inventar verdades, torcer fatos, carimbar crimes em seus desafetos, bem ao seu estilo já diagnosticado.
Convidado eterno do “Entrevista Coletiva”, da Rádio Diário FM, Garotinho desfiou hoje pela manhã uma longa cantilena para tentar convencer a todos que a pauta do movimento tem que ser ditada por ele. Acerta, a meu ver, quando defende uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva e incluir os lucros dos bancos como item a ser denunciado, mas querer impedir que as manifestações incluam temas municipais é o mesmo que tentar blindar seu frágil telhado de vidro.
Mal informado, tentou atribuir a quatro senhoras – Odisséia Carvalho, Jane Nunes, Neinha Freitas e Luciana Portinho – a organização da passeata dos “Cabruncos” de quinta-feira, dia 20, enquanto as mesmas estavam ali como apenas participando da manifestação. Uma, Luciana, estava cobrindo o ato como repórter e blogueira e Jane, a quilômetros de distância, em casa. Essa fixação nas senhoras seria alguma relação mal resolvida?
Garotinho insiste em rotular os que não lhe tributam salamaleques como “integrantes da quadrilha de Mocaiber”. Deve ser porque de quadrilha e de Mocaiber, não há nesta cidade quem mais entenda do que ele. Afinal quem foi que reabilitou os ex-secretários de Mocaiber com cargos no atual governo?
Quanto à falta de “convite” para participar das manifestações, Garotinho finge não entender que é de  políticos como ele que o país não agüenta mais.

Mais sobre o assunto aqui no Blog do Bastos.

Um comentário:

  1. Esta postagem sua, Ricardo André, foi de uma precisão cirúrgica. Qualquer comentário a mais, torna-se redundante e desnecessário.

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