Com sua diarréia verbal congênita
e diante da patética platéia costumeira, o deputado Garotinho usou e abusou do
direito de dizer asneiras, inventar verdades, torcer fatos, carimbar crimes em
seus desafetos, bem ao seu estilo já diagnosticado.
Convidado eterno do “Entrevista
Coletiva”, da Rádio Diário FM, Garotinho desfiou hoje pela manhã uma longa
cantilena para tentar convencer a todos que a pauta do movimento tem que ser
ditada por ele. Acerta, a meu ver, quando defende uma Assembleia Nacional
Constituinte exclusiva e incluir os lucros dos bancos como item a ser
denunciado, mas querer impedir que as manifestações incluam temas municipais é
o mesmo que tentar blindar seu frágil telhado de vidro.
Mal informado, tentou atribuir a
quatro senhoras – Odisséia Carvalho, Jane Nunes, Neinha Freitas e Luciana
Portinho – a organização da passeata dos “Cabruncos” de quinta-feira, dia 20, enquanto
as mesmas estavam ali como apenas participando da manifestação. Uma, Luciana,
estava cobrindo o ato como repórter e blogueira e Jane, a quilômetros de
distância, em casa. Essa fixação nas senhoras seria alguma relação mal
resolvida?
Garotinho insiste em rotular os
que não lhe tributam salamaleques como “integrantes da quadrilha de Mocaiber”.
Deve ser porque de quadrilha e de Mocaiber, não há nesta cidade quem mais
entenda do que ele. Afinal quem foi que reabilitou os ex-secretários de
Mocaiber com cargos no atual governo?
Quanto à falta de “convite” para
participar das manifestações, Garotinho finge não entender que é de políticos como ele que o país não agüenta mais.
Mais sobre o assunto aqui no Blog do Bastos.
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Esta postagem sua, Ricardo André, foi de uma precisão cirúrgica. Qualquer comentário a mais, torna-se redundante e desnecessário.
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