Para aumentar ainda mais o crescente desgaste de seu governo, especialmente nas áreas de Saúde e Educação, a prefeita Rosinha recebeu recebeu nas últimas horas duas más notícias sobre os dois assuntos que já estiveram na pauta e voltam para assombrar:
1 - O vereador petista Marcão Gomes conseguiu uma liminar no Tribunal de Justiça (TJ) que obriga a Prefeitura de Campos a entregar as cópias dos contratos com a empresa paranense Expoente, da qual o município tem comprado livros didáticos (por algo em torno de R$ 18 milhões, sendo que Ministério da Educação forneceria os mesmos, de graça. O pedido de informações sobre os contratos havia sido rejeitado pela maioria esmagadora da bancada governista e também o que foi feito administrativamente na Secretaria de Administração.
Agora não tem jeito, o vereador e a população vai ter acesso aos contratos.
2 - E o fantasma da GAP reapareceu duplamente. Primeiro numa CPI em São Fidélis, por alta andou assombrando também e agora, devidamente incorporado em algum médium, ingressou na Justiça contra o município de Campos para reaver suas ambulâncias (82) confiscadas por decreto da prefeita Rosinha depois que descobriu-se que o dono da GAP era o "amigo invisível de Garotinho).
Veja mais detalhes no Blog do Bastos aqui.
Como se não bastasse tudo isso, o governo tem que conviver, externamente, com os movimentos sociais que estão desconstruindo a imagem de eficiência da administração e, internamente, com os saricuticos do aitolá Garotinho que, como um chefe espiritual do governo Rosa passou o final de semana na cidade infernizando a vida dos ocupantes do primeiro ao último escalão. Garotinho quer "soldados do partido" defendendo o governo em cada esquina, do tipo dos Comandos de Defesa da Revolução (CDRs) que ainda funcionam em Cuba.
Pode ser, mas tá difícil.
Relembre o Caso Expoente aqui no Blog Opiniões e sobre o escândalo da GAP aqui e aqui
Veja abaixo, a concessão da liminar no mandado de segurança do vereador Marcão contra a PMCG:
E, abaixo, nota divulgada pela GAP:
Da Ascom/GAP:
A Prefeitura de Campos dos Goytacazes
analisa realizar contratação, em regime de urgência, de empresa para
consertar 82 veículos de propriedade da GAP Comércio e Serviços
Especiais. A medida, que irá onerar os cofres públicos, é uma tentativa
de evitar responder processo judicial, visto que a direção da GAP
solicitou administrativamente visita à garagem municipal diante das
denúncias de “falta de conservação, sucateamento, depredação e furtos de
peças dos veículos”.
A prefeita Rosinha Garotinho rompeu o
contrato de forma unilateral, arbitrária e ilegal, sem que a GAP tenha
sofrido qualquer sanção ou advertência na prestação dos serviços de
locação de veículos administrativos e especiais (ambulâncias). Desde
07/06/2013, os veículos estão retidos irregularmente na garagem.
Representantes da GAP foram ao local, mas não tiveram autorização do
secretário municipal de Administração, Fábio Ribeiro, para verificar o
estado de conservação da frota.
Diante da suspeita de dano e prejuízo
ao seu patrimônio, a GAP protocolou, nos dias 15 de outubro (nº
2013.115.0078.65-1) e 21 de outubro (nº 2013.115.0079.06-1), pedidos de
solicitação de resposta por parte da prefeita Rosinha Garotinho. Ainda
não houve qualquer retorno da autoridade máxima municipal.
A direção da GAP esclarece, ainda,
que por diversas ocasiões tentou contato para receber pelos serviços
prestados, reembolsos de despesas e resíduos de faturas, no período de
agosto de 2009 a junho de 2013. Lamentavelmente, também não houve
qualquer retorno por parte da Prefeitura de Campos dos Goytacazes. O não
pagamento da dívida, atualmente superior a R$ 5 milhões, e a retenção
irregular dos veículos de propriedade da GAP, configuram atos de
improbidade administrativa da gestão municipal.
A GAP repudia a negligência da
Prefeitura de Campos dos Goytacazes, e recorrerá às instâncias
judiciais, se necessário, para ratificar sua legalidade e preservar os
seus direitos e patrimônio.
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