Centenas de professores foram impedidos, hoje à tarde, de entrar no prédio da Câmara Municipal para assistir a audiência pública convocada para debater o Orçamento anual de 2014, de R$ 2,5 Bilhões. As portas do prédio foram fechadas assim que os primeiros manifestantes chegaram e parte dos vereadores da bancada governista só conseguiram entrar pela porta dos fundos e depois de esperar por mais de 30 minutos.
Em protesto contra a proibição da entrada dos professores, os quatro vereadores da oposição saíram do Plenário e se juntaram à manifestação. Nildo Cardoso (PMDB), Fred Machado (PSD), Marcão Gomes (PT) e Rafael Diniz (PPS) explicaram aos manifestantes que a audiência pública era para ouvir os setores da sociedade e não era o orçamento que estava sendo votado, como alguns imaginavam. Disseram também que concordam com o aumento das verbas para educação e defenderam projeto proposto por Marcão do "orçamento participativo".
No Plenário apenas os vereadores da bancada governistas participaram da audiência que durou pouco mais de uma hora num revezamento de discursos que, de audiência pública, não teve nada.
Do lado de fora, manifestantes ligados ao Movimento Cabruncos Livres, com cartazes pediam respeito para os professores e gritavam palavras de ordem. Antes de uma assembleia no local, uma as coordenadores do movimento fizeram uma espécie de "chamada", como se faz em sala de aula, citando o nome de cada um dos vereadores e vereadoras da bancada do governo. A cada nome chamado, os manifestantes gritavam: "traira!".
Os vereadores Albertinho, Álvaro Cesar e Cecília foram barrados na porta dos fundos | e só entraram depois de meia hora de espera |
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