Daniela Lima
José Serra, ex-governador de São Paulo
(Eduardo Biermann)
O ex-governador José Serra celebrou a aliança formada neste sábado pelo
governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva.
Serra, que decidiu ficar no PSDB após obter o compromisso de que a
decisão oficial sobre o nome que representará a sigla na eleição
presidencial de 2014 ficará em aberto até março do ano que vem, disse
que a filiação de Marina ao PSB "fortalece as oposições".
"É um passo inesperado muito bom para o campo oposicionista", afirmou à reportagem de VEJA.
O ex-governador seguiu a mesma linha das declarações dadas pelo
presidente do PSDB, senador Aécio Neves, principal nome do partido para o
Planalto, com quem Serra rivaliza internamente há mais de 12 anos.
Em nota, Aécio afirmou que a decisão de Marina "é importante
conquista do Brasil democrático". O tucano escreveu que o ato é "uma
resposta às ações autoritárias do PT, especialmente aos membros do
partido que chegaram a comemorar antecipadamente a exclusão da
ex-senadora do quadro eleitoral do próximo ano, com a impossibilidade de
criação da Rede". Segundo Aécio, a presença de Marina contribui para o
debate de ideias, "tão necessário para colocar fim a esse ciclo de
governo do PT que tanto mal vem fazendo ao país".
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