Para o departamento médico da Casa, ex-presidente do PT não é portador de cardiopatia grave mas deve ser mantido em licença para tratamento
27 de novembro de 2013 | 16h 50
Erich Decat - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Integrantes da junta médica da Câmara
anunciaram nesta quarta-feira, 27, que ainda não há elementos
suficientes para que seja apresentado um laudo conclusivo sobre o pedido
de aposentadoria por invalidez feito pelo deputado licenciado José
Genoino (PT-SP). Para o grupo, composto por quatro servidores do
Departamento Médico da Casa, uma decisão só poderá ser tomada em meados
de fevereiro de 2014. A decisão foi anunciada em coletiva à imprensa
realizada em um das salas das comissões da Câmara.
"A junta concluiu que o periciado não é portador de cardiopatia grave
do ponto de vista médico pericial. Levando em consideração que a
licença para tratamento de saúde é considerada uma incapacidade
laborativa temporária, essa junta médica oficial conclui que o periciado
deverá ser mantido em licença para tratamento de saúde por mais 90
dias, a contar desta data", disse o Diretor do Departamento Médico da
Câmara, Jezreel Avelino da Silva, ao lado de dois integrantes da junta
médica.
A decisão tomada pela junta médica da Câmara também teve como base um laudo, encaminhado nesta terça ao Supremo Tribunal Federal (STF), em que cinco médicos especialistas em cardiologia da Universidade de Brasília (UnB) concluíram que o petista está em boas condições de saúde, não tem cardiopatia grave e, portanto, não é imprescindível a sua permanência em regime de prisão domiciliar para tratamento.
De acordo com os médicos, após feita a operação cardíaca em julho deste ano, o estado de saúde do petista teve "boa evolução até a presente data". Cerca de duas semanas depois da operação, o deputado apresentou quadro clínico de Acidente Vascular Cerebral (AVC) que motivou a introdução de um anticoagulante, o qual permanece em uso até a presente data. "Esse quadro cerebral isquêmico reverteu-se completamente após dias, sem deixar qualquer sequelas neurológicas."
Do Estadão (aqui).
Dida Sampaio/Estadão
Ex-presidente do PT foi submetido a cirurgia cardíaca em julho
A decisão tomada pela junta médica da Câmara também teve como base um laudo, encaminhado nesta terça ao Supremo Tribunal Federal (STF), em que cinco médicos especialistas em cardiologia da Universidade de Brasília (UnB) concluíram que o petista está em boas condições de saúde, não tem cardiopatia grave e, portanto, não é imprescindível a sua permanência em regime de prisão domiciliar para tratamento.
De acordo com os médicos, após feita a operação cardíaca em julho deste ano, o estado de saúde do petista teve "boa evolução até a presente data". Cerca de duas semanas depois da operação, o deputado apresentou quadro clínico de Acidente Vascular Cerebral (AVC) que motivou a introdução de um anticoagulante, o qual permanece em uso até a presente data. "Esse quadro cerebral isquêmico reverteu-se completamente após dias, sem deixar qualquer sequelas neurológicas."
Do Estadão (aqui).
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