SÃO PAULO, RIO e BRASÍLIA - A operadora do melhor aeroporto do mundo,
de Cingapura, vai administrar o Galeão. O consórcio Aeroportos do
Futuro, liderado pela Odebrecht em parceria com a Changi, de Cingapura,
venceu o leilão de privatização do aeroporto do Galeão com lance de R$
19.018.888.000,00 bilhões, ágio de 294% em relação ao valor mínimo
estabelecido de R$ 4,828 bilhões. A disputa foi para o leilão viva-voz,
mas não houve novas propostas.
No total, o governo arrecadou R$
20.838.888.000,00. O ágio global do leilão ficou em 251,6%, já que o
governo esperava arrecadar R$ 5,9 bilhões. Além do Galeão, entram no
cálculo os R$ 1.820.000,00 (ágio de 66% em relação ao valor inicial)
dados por Confins pelo consórcio Aerobrasil (Flughafen München
(Munique)/Flughafen Zurich (Zurique) com CCR) com proposta de R$
1.820.000,00 (ágio de 66% em relação ao valor inicial). O aeroporto de
Minas Gerais foi mais disputado, com pelo menos seis lances.
Os
vencedores terão que pagar entre R$ 900 milhões e R$ 1 bilhão por ano de
outorga. E a Infraero vai pagar junto, já que tem participação de 49%
no consórcio.
O leilão durou 1h37m, com início às 10h. A proposta
da Odebrecht ficou muito acima das propostas dos demais consórcios.
Segundo fontes da Odebrecht ouvidas na BM&FBovespa, esta era a
última chance de a empresa ter participação na concessão de um grande
aeroporto, já que a companhia ficou fora de Cumbica, Viracopos e
Brasília. Por isso, a empresa fez uma oferta tão agressiva, com ágio de
quase 300% em relação ao valor mínimo. No leilão viva-voz não houve
lances por Galeão que superassem este valor.
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