sábado, 30 de novembro de 2013

REFRESCANDO A MEMÓRIA...

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sábado, 30 de novembro de 2013

Mais um pouco do TRE RJ

O jornal O Diário publicou aqui ampla matéria sobre as anotações " suspeitas" da ex-presidente do TRE e de seu marido. A matéria só não ficou redondinha porque esqueceram de relembrar os laços de amizade, que a época não foram contestados, da Letícia Sardas com a prefeita Rosinha Garotinho. 
Mas o Estou Procurando ... tem um bom arquivo. 

Abaixo as duas matérias. 


Ex-presidente do TRE e marido em agenda apreendida pelo MP

Publicado em 29/11/2013


Divulgação
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O nome da ex-presidente do TRE-RJ, aparece em uma lista, no mínimo suspeita, na agenda de um investigado

O nome da desembargadora Letícia Sardas, ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), aparece em citações estranhas na agenda do empresário Hugo Cecílio de Carvalho, apreendida pelo Ministério Público (MP) em denúncia à Justiça por conta do Escândalo do Boi Bom, em 2012.

O nome de seu marido, o empresário Cacau Medeiros, também consta da agenda. A desembargadora é a mesma que teve sua eleição para a presidência do TRE-RJ anulada na semana passada em razão de suspeitas de irregularidades na disputa. Ela também é membro do Tribunal de Justiça do Estado do Rio e até o fechamento desta edição, não retornou às ligações feitas pela reportagem de O Diário. Um advogado que não quis se identificar disse que acredita na possibilidade de a desembargadora não ter conhecimento de que seu nome é citado na agenda.

Hugo Cecílio, à época presidente do PMDB de Cabo Frio e integrante do estafe do então prefeito Marquinhos Mendes, é apontado pelo MP como mentor de uma organização criminosa que envolve um esquema de uso de laranjas em várias de suas empresas, agiotagem em troca de cheques com políticos e empresários, além de sonegação fiscal.

Apenas sobre uma das empresas envolvidas, há um auto de infração da Receita Federal de R$ 22 milhões. Hugo é denunciado ainda por extinguir empresas suas em dificuldades e abrir outras em nome de laranjas, onde quase, invariavelmente, eram usados nomes de empregados.

Uma das anotações da agenda de Hugo consta que ele marca uma "reunião em Búzios com Letícia e Cacau...". Em outra, ele anota o pagamento de um dinheiro em parcelas, , no valor de R$ 75 mil: "Fechar com Ricardo da RF (Receita Federal) por 5x15 mil = 75 mil". Há até cópia de um cheque emitido por uma das empresas de Hugo endereçado a Cacau. O material apreendido pelo MP inclui emails com informes do contador Luiz Felipe Rodrigues, que seria responsável pela montagem de esquemas de fraudes das empresas de Hugo.

Muitas provas contra Cecílio

O deputado federal Anthony Garotinho-PR, no seu blog, publicou denúncias com documentos oficiais apreendidos pelo MP e que constam do processo que apura a rede de tráfico de influência, lavagem de dinheiro, fraudes fiscais, caixa dois, trocas de cheques e empréstimos a políticos, entre outros crimes liderados por Hugo Cecílio.

Essas trocas de cheques estão numa lista com nomes de políticos do interior como vereadores, subprefeitos e ex-prefeitos. Entre eles, Marquinhos Mendes e Vinicius Farah (prefeito de Três Rios).
O esquema de Cecilio começou a ser desvendado depois de uma briga entre empresas e sócios por causa da marca do frigorífico Boibom. Em maio de 2012, após denúncia dos empresários Antônio e Cláudio Duarte, da Boibom Carnes Ltda, o MP fez uma operação no frigorífico de Cecílio, em Cabo Frio.

O objetivo era recolher provas sobre uma suposta falsificação, por parte de Hugo, de produtos Boibom. Na operação foram encontrados documentos e anotações do empresário que indicavam suspeitas de envolvimento de Hugo em outros crimes.

Hugo chegou a contrair um empréstimo de R$ 1,3 milhão com Antônio "para socorrer um político em Cabo Frio" após as eleições de 2008. A dívida foi parar na Justiça, mas Hugo alegou que pagou em diversas formas. A mais estranha de todas foi a utilização de cheques emitidos por um órgão da Prefeitura de Cabo Frio, no governo Marquinhos Mendes.

Hugo usou o nome do frigorífico Boi Bom, lesando a família Duarte (a sociedade está em litígio) e transformou a empresa num escritório de negócios políticos onde se distribuía dinheiro para campanhas eleitorais, com a prática de fraudes em licitações, aluguel de veículos e ambulâncias, se praticava sonegação fiscal, além de vários outros ilícitos.

A documentação está em poder do Ministério Público. A reportagem de O Diário entrou em contato ontem à tarde com o gabinete da desembargadora Letícia Sardas, mas sua assessoria informou que ela cumpria uma agenda num compromisso externo e não retornou à ligação.

Algumas citações na agenda

03/02 - Fls. 1007 - Cacau me cobrou
26/02 - Fls. 1013 - Dei $ p/ Cacau
16/03 - Fls. 1017 - Dar $ p/ Cacau (passei p/23/3)
24/03 - Fls. 1021 - Paguei Cacau
16/10 - Fls. 1074 - Ir encontrar Cacau no RJ
04/11 - Fls. 1081 - Reunião em Búzios - HCC (Hugo Cecílio de Carvalho)/Salviano/Cacau Medeiros/ Leticia.
20/12 - Fls. 1094 - Ligar p/ Cacau Medeiros.



quinta-feira, 1 de dezembro de 2011


Um pouco do TRE- RJ ...

 A desembargadora Letícia Sardas empossada ontem na vice-presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE)  saudou  a  presença da prefeita de Campos chamando Rosinha Garotinho, que reponde a vários processos por crime eleitoral de amiga e guerreira. A informação está na edição impressa do jornal Extra, na coluna de Berenice Seara.
 Na página do TRE(,aqui) a assessoria de comunicação não  revela nomes, mas também informa que  emocionada a  desembargadora citou nominalmente familiares e amigos próximos. Segundo a matéria a desembargadora disse ainda que _ "Como magistrada, cidadã e eleitora, espero viver tempos em que não se fale de descalabro políticos, mas de uma política feita com valores éticos"_
Pois é excelência, nós também esperamos!
 Mas a cada dia parece que esse tempo está mais distante. Não nos bastasse a   declaração da vice-presidente , o desembargador Sérgio Schwaitzer tem de prestar explicações ao Conselho Nacional de Justiça sobre o processo da Tribuna da Imprensa, pois ninguém está acima da lei.
No julgamento do agravo da União Federal contra a decisão da 12. Vara Federal, a qual foi totalmente favorável à Tribuna da Imprensa, o desembargador-relator Sérgio Schwaitzer, da 8ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, além de ignorar inteiramente o agravo da Tribuna contra a União, em seu voto de 15 páginas, com texto bastante complexo, surpreendeu até advogados que estão acostumados com à linguagem jurídica, quase sempre de difícil compreensão para os leigos. Leia a matéria  do jornalista Carlos Newton (aqui)
Sérgio Schwaitzer  é o desembargador que concedeu as duas liminares com prazo de validade, e recentemente mais uma mantendo a prefeita no cargo até o julgamento de seu recurso.

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