segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

LIVRO REVELA A IMPRENSA COLABORACIONISTA NOS TEMPOS DA DITADURA

Além da tetralogia do jornalista Élio Gáspari (três relançados e um inédito), diversas obras estão estão chegando às livrarias ou voltando, como é o caso do intrigante "Cães de Guarda - Jornalistas e Censores, do AI-5 à Constituição de 1988" -, para marcar os 50 anos do golpe de 1964.
"Cães de Guarda" é uma tese de doutorado da pesquisadora e historiadora Beatriz Kushnir, que mergulhou em documentos do Arquivo Nacional para destrinchar a ação dos censores nas redações dos principais jornais do país.
Segundo ela, algumas redações chegaram a ter policiais integrando sua equipe. No livro de Kushnir, o capítulo O jornal de maior tiragem: a trajetória da Folha da Tarde. Dos jornalistas aos policiais é dedicado exclusivamente ao tema. Ela analisa como os policiais dentro da redação ajudavam a moldar o conteúdo do jornal, que ficou conhecido como o “Diário Oficial da Oban”. Além de ser uma espécie de porta-voz dos órgãos de repressão, dirigentes da redação eram oriundos de órgãos militares e da polícia paulista.
(Veja a matéria completa aqui na Carta Capital on line).
O livro, da editora Boitempo, custa R$ 55,00 na versão papel e R$ 26,00 (ebook) na Livraria da Travessa.
Os quatro livros do Gáspari — A Ditadura Envergonhada, A Ditadura Escancarada, A Ditadura Derrotada e a  Ditadura Encurralada — também podem ser comprados, cada um por R$ 31,52, sendo o último com lançamento marcado para 21 de fevereiro.

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