quarta-feira, 7 de maio de 2014

ARLINDO CHINAGLIA É O NOVO VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA




Do G1
07/05/2014 17h59 - Atualizado em 07/05/2014 18h07

Deputado Arlindo Chinaglia é eleito vice-presidente da Câmara

Ele vai ocupar vaga aberta com a saída de André Vargas (sem partido-PR).
Líder do governo, Chinaglia foi indicado para o cargo pela bancada do PT.

Filipe Matoso e Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) foi eleito nesta quarta-feira (7), por 343 votos a favor e 51 em branco, vice-presidente da Câmara. O nome dele havia sido escolhido após encontro fechado da bancada do partido nesta terça.
O cargo de vice-presidente está vago desde que o deputado André Vargas (sem partido-PR) renunciou ao posto após ter o nome relacionado a denúncias de envolvimento com o doleiro Alberto Yousseff, preso pela Polícia Federal. Vargas responde a processo no Conselho de Ética da Casa.
A indicação de Chinaglia foi aprovada em razão de acordo entre PT e PMDB. Partido com a maior bancada, o PT teria direito à presidência da Casa. Mas, pelo acordo, ficou com a presidência nos dois primeiros anos da atual legislatura (2011-2012) e o PMDB, segunda maior bancada, com a vice. Nos dois últimos anos (2013-2014), o PMDB ficou com a presidência e o PT, com a vice.
Chinaglia foi presidente da Câmara em 2007 e 2008 e, atualmente, é o líder do governo na Casa. O deputado afirmou que não acumulará as funções de vice-presidente e líder do governo. Ele pedirá à presidente Dilma Rousseff para indicar outro deputado para exercer a liderança.
“Eu vou ser substituído na liderança do governo. A presidenta, agora, vai, naturalmente, começar a pensar em nomes para indicar. Cabe a ela escolher quem irá ocupar o cargo. Eu fui escolhido, mas antes, ao ser procurado por ministros, cheguei a sugerir nomes e, obviamente, não o meu”, disse, após ter sido indicado pelo PT.
Entre as funções do vice-presidente está a de presidir as sessões da Câmara e definir a pauta de votações do plenário na ausência do presidente. Também cabe ao vice presidir o Congresso Nacional, na ausência do presidente do Senado.
Chinaglia disse que, como vice-presidente, terá papel “institucional” na Câmara e o “dever” de unificar bancada do PT na Casa, “construindo maior diálogo” entre os deputados.

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