domingo, 24 de agosto de 2014

GLOBO EXIBE AMANHÃ, O FILME "GETÚLIO".


Tony Ramos interpreta Vargas. Ausência do sotaque gaúcho é estranho e quase compromete o resultado da obra

Baseado na biografia escrita por Lira Neto, o filme Getúlio, lançado no ano passado, será exibido nesta segunda-feira, dia 25, na Rede Globo, às 23h05. Dirigido por João Jardim, o filme tem o ator Tony Ramos no papel de Getúlio, além de Alexandre Borges (Carlos Lacerda) e Drica Moraes (Alzira Vargas). A exibição é parte das homenagens pelos 60 anos do suicídio de Vargas. O filme mostra os últimos dias da vida de Vargas, desde o atentado ao jornalista Carlos Lacerda até o suicídio no dia 24.
Aliás, segundo a biografia escrita por Lira Neto (volume 3), no dia da morte de Vargas, manifestantes invadiram redações de vários jornais que faziam oposição a Vargas, chegando a incendiar carros desses jornais, especialmente O Globo e Tribuna da Imprensa, de Carlos Lacerda.
Ausente das telas dos cinemas de Campos, este blogueiro teve o privilégio de assistir, há três semanas, o filme no cine Museu da República, dentro do Palácio do Catete, onde as principais cenas foram gravadas porque ali ocorreram os fatos históricos, incluindo o quarto no terceiro anos, onde Getúlio atirou contra o próprio peito.
Emoção à parte, não foi possível perdoar a falta forte sotaque que marcou os discursos de Vargas. A cena em que discursa com a tradicional frase de abertura "trabalhadores do Brasil", com a última letra em som de "u" e não do "l" prologando, decepciona mas não compromete a reconstituição daquele agosto de 1954.

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