domingo, 29 de março de 2015

AULA DE (MAU) JORNALISMO

Através de seu porta-voz na mídia impressa, o jornal O Diário, o grupo político dominante na cidade, ameaçou, em sua edição de hoje, com processos judiciais, militantes das redes sociais. Além de tentar desqualificar alguns dos mais ativos blogueiros da cidade — muitos dos quais com relevantes prestados ao mesmo grupo político a que hoje serve o jornal — a matéria revela, entre vários pecados, a mistura de críticos de carne e osso com fakes, sem citar um caso único caso concreto. E sonega ao leitor amostras de "crimes de calúnias, infâmias e injúrias". Quem são os caluniados e caluniadores? Que calúnias foram publicadas?
 E mais: se "esquece" de listar um dos blogs mais conhecidos do Estado, assinado pelo atual secretário de Governo e líder do grupo político que criou o jornal, Anthony Garotinho, que responde a diversos processos, inclusive movido pelo atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (aqui). Garotinho faz jornalismo investigativo e os outros caluniam?
Opinativa da primeira à última linha, a matéria que é manchete da edição deste domingo, curiosamente, não é assinada, ao contrário dos blogueiros citados no jornal, que expõe-se em textos assinados em seus espaços virtuais. Pois é. Só tem medo de ser processado quem não tem convicção do que escreve.
Na verdade, essas falsas vestais que empenham sua pena como ventrículos para dar voz ao chefe, deixam muito a desejar no exercício de seu abjeto ofício. Tanto, que a matéria da edição de hoje, que este Blog reproduz abaixo, deveria ser pregada nas salas de aula do Curso de Jornalismo da nossa UNIFLU. Ao menos para ensinar como se faz um (mau) jornalismo:





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