terça-feira, 7 de abril de 2015

SEM INTERMEDIÁRIOS: DILMA ENTREGA OS ANÉIS MAS PODE FICAR SEM NADA




Opinião do Blog: Depois de conseguir emplacar dois adversários no comando do poder legislativo ( Cunha e Renan), Dilma leva agora outro inimigo para dentro do Palácio do Planalto. 

Da Agência Brasil:


O vice-presidente da República, Michel Temer, será o responsável pela articulação política do governo, segundo nota divulgada na noite de hoje (7) pelo Palácio do Planalto. A presidenta Dilma Rousseff decidiu que Pepe Vargas (PT) deixa a Secretaria de Relações Institucionais, que passa a integrar as competências do vice-presidente. Ela esteve reunida esta tarde com presidentes e líderes de partidos da base aliada no Congresso.

Na nota, Dilma agradece "o empenho, a lealdade e a competência" do ex-ministro. Vargas assumiu o cargo no início do ano, no segundo mandato presidencial de Dilma Rousseff.


A Secretaria de Relações Institucionais (SRI) é responsável pelo relacionamento da Presidência da República com o Congresso Nacional, a sociedade e os partidos políticos, além da interlocução com estados , municípios e Distrito Federal.

Após o anúncio oficial, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, explicou que todas as funções da SRI serão assumidas por Temer. Além da articulação política com os parlamentares, a secretaria também é responsável pela relação do governo federal com as prefeituras.

De acordo com o ministro, a mudança foi “fortemente apoiada por todos os partidos” da base. “Essa solução política neste momento com tantos desafios ajuda a melhorar as relações com o Congresso, entre os Poderes e entre base aliada”.

Ao falar com a imprensa, o ministro da Casa Civil frisou repetidamente a experiência de Michel Temer como um “homem público de larga experiência”, ressaltando sua biografia como constituinte, presidente da Câmara por mais de uma vez e presidente do PMDB.

“É a liderança que melhor reúne condições de fazer esse trabalho”, afirmou. Para ele, o vice-presidente tem o perfil de conduzir a articulação política e “agregar a base aliada”. Sobre a possibilidade de essa “solução” ser capaz de satisfazer todas as diferentes alas do partido, Mercadante disse que a tarefa “é mais complexa” e “não diz respeito a um partido”. “Exige diálogo, construção com todos partidos da base, inclusive com oposição. Função que exige diálogo com todos”.

Mercadante destacou que todos as lideranças reconheceram a “dedicação, empenho, ética e comportamento” do ministro Pepe Vargas à frente da pasta. De acordo com o chefe da Casa Civil, a “seriedade e a ética” de Pepe não está sendo discutida neste momento de troca, e sim uma “melhor interlocução com todos os Poderes”.

Atualização às 21h39 para correção de título

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