sábado, 24 de outubro de 2015

PMCG RECEBEU DO SUS MAIS DE R$ 90 MILHÕES DE JANEIRO A AGOSTO DE 2015


De janeiro a agosto de 2015  Rosinha recebeu R$ 90,7 milhões do Governo Federal para gerir o SUS no município
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De janeiro a agosto deste ano, a Prefeitura Municipal de Campos, via Fundo Municipal de Saúde, recebeu do governo federal R$ 90,7 milhões para gerir o Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Campos. A quantia, acredita-se ser insuficiente para a demanda de um município com quase meio milhão de habitantes e pólo de uma região que atende a pacientes de outras cidades. 
O valor dos repasses está disponível no portal da transparência do Governo Federal (aqui) e é deste montante que a PMCG se utiliza para custear sua rede própria de hospitais, Postos de Saúde, como também contratualizar serviços de hospitais conveniados. 
De acordo com declarações do secretário de Governo, Anthony Garotinho, hoje na rádio O Diário FM, a prefeitura complementa essa verba mensalmente e,  dos hospitais conveniados, só a Santa Casa teria recebido este ano, um total R$ 29 milhões. O secretário quer saber como foi gasto o dinheiro.
Tem toda razão o secretário. Mas como tem tanta credibilidade quanto uma nota de R$ 3, precisa provar com dados oficiais e não com saliva abundante. Todo e qualquer convênio com dinheiro público obrigatoriamente deveria ter seus gastos divulgados centavo por centavo, despesa por despesa, beneficiário por beneficiário. E a PMCG poderia começar dando exemplo e publicando, em seu portal pouco transparente, como gastou os R$ 90.723.981,55 que recebeu do SUS de janeiro a agosto deste ano.
Mas o que se quer é transparência de verdade, com dados oficiais, números de processos, de ordens bancárias, e não "planilha excel" de encomenda para ser publicada na mídia companheira. 
Cobrar e dar transparência, seria um bom começo para um diálogo franco e produtivo com a sociedade. 
Ficar o secretário Garotinho, gestor de fato deste município, desancando promotores, juízes e jornalistas que não concordam com ele, só aumenta o clima de beligerância que vive a cidade, ao mesmo tempo em que a crise na gestão da saúde se agrava.
Enquanto isso, a prefeita de direito e o vice, que é médico e secretário de saúde (!!!!), saem de cena para deixar o bufão desfilar suas asneiras sozinho no palco.
Uma caricatura de si mesmo.

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