Do poeta campista, Rogério Salgado, atualmente morando em Belo Horizonte, recebi o e-mail abaixo transcrito, sobre o poeta Antônio Roberto:
Ricardo:
Na maioria das entrevistas que dou, como quando fui como convidado, na Primeira Bienal Internacional de Poesia de Brasília, em setembro último, falo do início de minha carreira (já que sou um dos poucos poetas a viver exclusivamente de poesia), que a primeira referência que tive foi de um poeta da minha terra que se chama Antônio Roberto Fernandes. Eu era tiete de sua poesia e meu estilo era descaradamente uma cópia dele. Depois nos tornamos amigos, me profissionalizei e encontrei meu próprio estilo literário. Ano passado foi publicado o livro “Trilhas”, uma pesquisa de dois anos feita por Virgilene Araújo, com 70% de toda a minha obra, em 33 anos de carreira poética. Fiz questão que o lançamento nacional fosse no Café Literário, em Campos dos Goytacazes e foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida, porque revi amigos como você, que me acolheu no calor de seu apartamento, fiz novos amigos e reencontrei o Roberto (era assim que eu o chamava).
Estou triste por demais. Tão triste como se tivesse perdido o ídolo de toda a minha geração e ele para mim, como poeta, representava isso.
Abraços deste amigo,
Rogério Salgado.
Na maioria das entrevistas que dou, como quando fui como convidado, na Primeira Bienal Internacional de Poesia de Brasília, em setembro último, falo do início de minha carreira (já que sou um dos poucos poetas a viver exclusivamente de poesia), que a primeira referência que tive foi de um poeta da minha terra que se chama Antônio Roberto Fernandes. Eu era tiete de sua poesia e meu estilo era descaradamente uma cópia dele. Depois nos tornamos amigos, me profissionalizei e encontrei meu próprio estilo literário. Ano passado foi publicado o livro “Trilhas”, uma pesquisa de dois anos feita por Virgilene Araújo, com 70% de toda a minha obra, em 33 anos de carreira poética. Fiz questão que o lançamento nacional fosse no Café Literário, em Campos dos Goytacazes e foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida, porque revi amigos como você, que me acolheu no calor de seu apartamento, fiz novos amigos e reencontrei o Roberto (era assim que eu o chamava).
Estou triste por demais. Tão triste como se tivesse perdido o ídolo de toda a minha geração e ele para mim, como poeta, representava isso.
Abraços deste amigo,
Rogério Salgado.
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