Francisco de Assis Pessanha Filho, escolhido pela prefeita eleita Rosinha Garotinho para ser Procurador Geral do Municipio, será, a partir de 2009, o mais jovem a ocupar o cargo na história do Município.
Mas é reconhecido pela competência e experiência em diversas áreas do Direito. Foi ele (foto) quem atuou, na sessão plenário do TSE (em outubro desde ano), quando se discutia o indeferimento da candidatura de Arnaldo Vianna à Prefeitura de Campos.
Francisco é de família tradicional de advogados: é neto do crimimalista Jonas Lopes de Carvalho, filho do desembargador do Tribunal de Justiça, Francisco de Assis Pessanha (nomeado no governo Anthony Garotinho) e de Roseli Ribeiro de Carvalho Pessanha, que chefiou a Procuradoria Geral da Prefeitura de Campos no Governo Sérgio Mendes. Roseli também foi chefe de Gabinete da então governadora Rosinha.
Além disso, ainda é sobrinho do advogado Jonas Lopes de Carvalho Filho, nomeado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, também no Governo Garotinho.
4 comentários:
Com todo respeito a quem escreveu, mas não sei se “Tá no sangue” seria o título mais apropriado para essa matéria?
Caro Ricardo André, nao te conheco pessoalmente, mas leio frequentemente seu blog por encontrar nele um jornalismo de vocacao, feito com coragem, senso crítico e responsabilidade. E, como tal, creio que este espaco é também aberto a crítica dos seus leitores. Neste sentido, gostaria de endossar o descontentamento esbocado pelo anonimo sobre o "tá no sangue". Embora eu saiba que esta nao foi sua intencao, o título endossa um dos mais arraigados preconceitos de classe sobre o conhecimento, o de que ele se transmite como "dom" sagrado, pelo sangue mesmo. Sabemos o quanto o bacharelismo de toga sempre foi uma marca negativa de nossa política regional, fazendo com que nossas elites políticas se reproduzissem durante muito tempo quase que somente no seio das famílias "abencoadas" com o sangue do conhecimento jurídico. Como cidadao, eu nao poderia deixar de fazer esta crítica à forma com voce nomeou a notícia sobre o novo Procurador do Município. Repito, nao acho que voce tenha tido a intencao de dizer que o conhecimento jurídico é um "dom", sabe-se lá de onde ou de quem, mas o fato é que ao simplesmente usar este termo sem explicar a razao permanece como mais eficiente a "razao dos efeitos", ou seja, a afinidade implícita que este termo possui com a reverencia patética que ainda se costuma prestar aos homens das famílias de tradicao jurídica em nossa cidade. Um grande abraco. Roberto Torres (outros campos)
Com certeza o objetivo da nota não foi outro se não o de realçar a vocação e o talento da família pelo Direito. Não conheço o novo procurador, mas conheço, e já trabalhei com seus pais e pelos quais sempre tive muito respeito.
Respeito, aliás, que também tenho por todos aqueles que têm interpretações diferentes do que leram.
Caro Ricardo, sem dúvida é legitimo seu elogio pessoal a familia do procurador. Claro que respeito suas amizades e suas afeicoes pessoais com quem quer que seja, mas o fato é que o tema em si, como também a funcao pública do blog e da imprensa, envolvem muito mais que preferencias pessoais. Acontece que, na medida em sua noticia se limita a este elogio pessoal, ela acaba legitimando a indicacao do cargo so pelo fato dele ter herdado um talento de família, algo nada republicano. Claro que voce falou também sobre a trajetória profissional dele. Mas o titulo exibe de modo muito claro a aceitacao do fato que, o mero talento de família, algo que nao só a dele possui, justifica uma indicacao para uma funcao tao importante.
Postar um comentário