Segundo a Folha da Manhã deste domingo, a passagem a R$ 1,00, um dos pontos mais divulgados no programa eleitoral da prefeita Rosinha/Garotinho vai mesmo ser implantada pela Prefeitura de Campos mas.... depende de um cadastro prévio. Confira aqui.
Segundo o presidente da Emut, Joilson Melo, "o programa somente valerá para os que estiverem cadastrados e que postos de atendimentos com essa finalidade serão montados em vários distritos, como forma de facilitar a vida dos interessados."
Perai, então vamos ter no mesmo ônibus dois preços para a mesma passagem? dois tipos de passageiros? Para ter direito a pagar R$ 1,00 o "interessado" precisa ir a um posto de atendimento, preencher uma ficha com nome, endereço, cpf e quem sabem, título de eleitor?
Imagine a cena: uma pessoa que mora, por exemplo, em Macaé vem a Campos visitar a família. Chega ao Shopping Estrada, entra num ônibus e, como não é "cadastrado", paga (hoje) R$ 1,60 enquanto outra pessoa que entrou antes ou depois dele no veículo paga R$ 1,00.
Como controlar isso? Como a empresa vai fazer a contabilidade no final do dia?
Como impedir a discriminação, pois no mesmo veículo vamos ter dois tipos de passageiros?
Vai ter lugares marcados nos ônibus para quem paga R$ 1,00 e quem paga tarifa maior?
O que é isso? O apartheid?
Segundo o presidente da Emut, Joilson Melo, "o programa somente valerá para os que estiverem cadastrados e que postos de atendimentos com essa finalidade serão montados em vários distritos, como forma de facilitar a vida dos interessados."
Perai, então vamos ter no mesmo ônibus dois preços para a mesma passagem? dois tipos de passageiros? Para ter direito a pagar R$ 1,00 o "interessado" precisa ir a um posto de atendimento, preencher uma ficha com nome, endereço, cpf e quem sabem, título de eleitor?
Imagine a cena: uma pessoa que mora, por exemplo, em Macaé vem a Campos visitar a família. Chega ao Shopping Estrada, entra num ônibus e, como não é "cadastrado", paga (hoje) R$ 1,60 enquanto outra pessoa que entrou antes ou depois dele no veículo paga R$ 1,00.
Como controlar isso? Como a empresa vai fazer a contabilidade no final do dia?
Como impedir a discriminação, pois no mesmo veículo vamos ter dois tipos de passageiros?
Vai ter lugares marcados nos ônibus para quem paga R$ 1,00 e quem paga tarifa maior?
O que é isso? O apartheid?
4 comentários:
Ricardo, também achei isso meio estranho. Entendo que a utilização do cartão fornecido depois do cadastro (segundo o presidente da Emut no programa do Garotinho, similar ao RioCard) será útil para controlar o número de passageiros em cada linha/preço da passagem, possibilitando que a prefeitura repasse exatamente a diferença do preço para as empresas. Mas também imaginei a mesma situação: um visitante "não cadastrado". Essa é claro, apenas uma das situações esquisitas que esse sistema pode gerar. Vamos aguardar mais detalhes...
Que palhaçada em?!
Tava muito bom pra ser verdade!
Vocês sabem que vai pagar o restante da passagem? Eu, você e todos os outros que pagam seus impostos.É só demagogia
Pra quem batia no peito no debate político ... ta demaisss
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