terça-feira, 21 de abril de 2009

Tirandentes

Tiradentes esquertajedo, de Pedro Américo (quadro de 1893)Joaquim José da Silva Xavier, o "herói enlouquecido de esperança", morto de 21 de abril de 1792 pela Coroa Portuguesa por participar do movimento que passou à história como "Inconfidência Mineira", cujo objetivo era a independência do Brasil. Depois de enforcado, o corpo de Tirandentes foi esquartejado e as partes expostas em várias cidades dos atuais estados de Minas e Rio de Janeiro.

Confira um trecho da história de Tiradentes extraído da Wikipédia (aqui):

E assim, numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo. O governo geral tratou de transformar aquela numa demonstração de força da coroa portuguesa, fazendo verdadeira encenação. A leitura da sentença estendeu-se por dezoito horas, após a qual houve discursos de aclamação à rainha, e o cortejo munido de verdadeira fanfarra e composta por toda a tropa local. Bóris Fausto aponta essa como uma das possíveis causas para a preservação da memória de Tiradentes, argumentando que todo esse espetáculo despertou a ira da população que presenciou o evento.

Executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados infames a sua memória e os seus descendentes. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, tendo sido rapidamente cooptada e nunca mais localizada; os demais restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo: Santana de Cebolas (atual Inconfidência, distrito de Paraíba do Sul), Varginha do Lourenço, Barbacena e Queluz (antiga Carijós, atual Conselheiro Lafaiete), lugares onde fizera seus discursos revolucionários. Arrasaram a casa em que morava, jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse.




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