Há duas semanas sem nenhuma aparição pública, porque está em recuperação de uma cirurgia, a prefeita Rosinha Garotinho reapareceu hoje, para uma entrevista coletiva em sua residência, na Lapa. A cirurgia foi dia 27 de maio e no mesmo dia o TRE cassou o mandato da prefeita e deixou-a inelegível por três anos. Ela está recorrendo.
A coletiva foi para convocar prefeitos e a sociedade civil organizada para uma reunião amanhã, às 14h, na Fundenor por causa da aprovação do projeto que redistribui os royalties do petróleo para todo o país, mais ou menos como estabelecia a emenda Ibsen Pinheiro que, há poucas semanas mobilizou a cidade, ameaçada de falência.
Para Rosinha, "a emenda é absurda, porque retira de forma inconstitucional recursos dos municípios e estados produtores, ferindo o que determina a Constituição Federal. Não chegou a ser surpreendente a aprovação, mas o que nos surpreende foi o fato de acontecer na calada da noite, quando não estava, sequer, na pauta do Senado. Os municípios irão quebrar e falir”.
O problema é que esse resultado era iminente desde a aprovação, pela Câmara Federal, da emenda Ibsen no dia 10 de março. E nem por isso o governo da prefeita Rosinha se preparou para prováveis (ou inevitáveis) dias ruins que estão por vir. Pelo contrário.
O projeto foi modificado no Senado e, por isso, volta à Câmara onde aprovação é certa. Mais uma vez aposta-se no veto do presidente Lula, que pode ser derrubado por 2/3 do Congresso Nacional. E, como estamos anos de eleição, qual deputado ou senador de qualquer estado, exceto do Rio e Espírito Santo, vão votar contra a distribuição dos royalties por todos os municípios?
Com informações da Secom/PMCG
Um comentário:
Tragédia para QUEM?
Sim , pois a população vê muito pouco desses recursos.
IDH de Campos é VERGONHOSO!
Postar um comentário